segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Relatório da GM - Muito, mas muito fraco. Se não tem nada para falar, não fale.


Olá Amigos,

Neste final de semana li o balanço social da General Motors.


Sei que esta empresa passa por uma crise mundial, mas se está em crise, não precisa meter banca e se dizer socialmente responsável.


Lembro que legalmente nenhuma empresa tem que ser sustentável, isto é um plus, um diferencial competitivo e as empresas enxergam isto como uma regra e apresentam resultados em relatórios, que na opinião da nossa equipe, não deveria ser publicado.


Este relatório da GM é somente um "Folderzão", mais um monte de frases vazias que algo que efetivamente devemos respeitar, mas visto que o objetivo deste blog é testar os limites, escrevi para o Gerente de Comunicação da GM, senhor Pedro Luiz Dias, e fiz os seguintes questionamentos:




Pedro Luiz Dias

Prezado Sr Pedro Dias,
Diretor de comunicação da GM

Acabo de ler o balanço social da GM, no entanto, o referido documento me levou a um reflexão e uma série de dúvidas, gostaria de saber se o Sr e sua equipe poderiam sana-las.

Atenciosamente,

Roberto Leite.


1- O que a GM investiu desde 2000 no projeto formação por competência foi do caixa da empresa ou foi por incentivo fiscal ? Não ficou claro no relatório.

2- Quanto foi investido em 2009 na fábrica de cabide ? Vocês tem algum retorno se os jovens que passaram pelo programa se tornaram empreendedores e quem sabe fornecedores da GM ? Pelo tempo de projeto seria possível já medir um retorno social da iniciativa.

3- No projeto de informática educacional, quanto foi investido e qual o valor por aluno atendido ?

4- O programa jovem cidadão não é uma obrigação legal ? O que isto tem de investimento social ? Isto não 

5- Quantas sopas/dia são oferecidas no programa sopa solidária ? O que mais é feito por parte da GM para essas instituições além de reaproveitar os alimentos ?

6- Parabéns pela ideia do programa PROGRAMA 10 CONTRA O DESPERDÍCIO, no entando existe algum programa que vá além da filantropia e assistencialismo por parte da GM com essas entidades beneficiadas ?

7- Por que o custo por aluno de um programa de formação de 20 custureiras é de R$ 9000,00 ? Não é um valor muito alto para o que se propõe ?

8- Quanto a GM investe ano na creche de Gravataí ?

9- Muito interessante a parceria com a FUNDAÇÃO THIAGO DEMORAES GONZAGA, no entanto, não ficou claro qual a real participação da GM neste processo? QUanto é investido por ano ? Ressalto que na minha opinião este é o principal projeto pois ataca diretamente os possíveis impactos da indústria automolística.

10- De quanto é a ajuda financeira da GM no projeto FUNDAÇÃO GAÚCHA DOS BANCOS SOCIAIS, pois o que foi afirmado no relatório, o "o maior projeto regional da
história da GMB" foi basicamente ceder postos de arrecadação ? Somente isto ? Estou certo nesta análise ? 

11- No projeto ÁRVORE DA SOLIDARIEDADE os recursos são dos empregados ou a empresa complementa com alguma parte ? Se sim, de quanto ?

12- Vocês não acreditam que trabalham com um conceito errado de sustentabilidade ao afirmarem no relatório: "Não faz muito tempo, a questão ambiental era tratada como uma idéia rudimentar, quase abstrata. Hoje, o conceito de sustentabilidade é um imperativo a qualquer processo de produção ou  intervenção humana." Vocês não estão confundindo gestão ambiental com um conceito mais amplo de sustentabilidade ?

13- Se a "GM do Brasil faz da sustentabilidade a sua palavra de ordem" como é afirmado no relatório, por que não existe dentro do processo de gestão da empresa programas para uso racional do carro, programas de consumo consciente do automóvel, programa para economia de combustível, programa para qualificação de pessoas carentes para o mercado automobilístico, programa de educação no trânsito nas escolas onde a GM possui fábrica e outras ações ligadas entre a relação da empresa com a sociedade para ai sim ter um negócio sustentável ?

sábado, 29 de janeiro de 2011

Nestlé - Recebemos a resposta, mas esperávamos mais.





Olá Amigos,

Esta semana foi cheia, além de alguns relatórios lidos recebemos algumas respostas das empresas.

Depois de muito insistir e de Testar os Limites (alguns leitores do blog dizem que eu encho o saco, mas prefiro o termo anterior) e mandar e-mails para gerentes de responsabilidade social da Nestlé e para a equipe do SAC, somente consegui a resposta quando acionei a área de assessoria de imprensa e informei que tinha um blog.

Sabe o que estou descubrindo nesta relação com as empresas ? De nada adianta você ser um cliente, cidadão ou consumidor consciente se você não tiver um blog. Ninguém se importa com você ou está interessado nos seus questionamentos se você não tem um blog para contar para todo mundo o que você está passando com a empresa.

Bem.... deixando essas observações de lado, informo que a Nestlé encaminhou uma resposta sobre o questionamento no qual ela afirma em sua propaganda de 90 anos que sustentabilidade é uma pratica diária na empresa.

Ao ler a resposta fiquei um tanto quanto decepcionado pois eles me encaminharam para um site (o link está no e-mail deles) com alguns vídeos, fotos bonitas, pessoas felizes e bem nutridas, mas com dados concretos muito fracos.

Não entendo como a empresa vê a questão de sustentabilidade como uma prática diária se o relatório de responsabilidade social da empresa é de 2008 !!!!

Quero deixar claro a todos vocês que não estou julgando a empresa, pois ainda não li o referido relatório de 2008, mas vou ler com calma e caso tenha algum questionamento (além do fato deles pararem de fazer relatórios deste 2008) vou encaminhar a empresa com certeza.

Segue abaixo a resposta da Assessoria de Imprensa da Nestlé com o link.

Encaminho o link do nosso site que explica o conceito de responsabilidade social adotado pelo Grupo Nestlé no mundo – Criação de Valor Compartilhado (CSV). Está dentro do nosso site principal WWW.nestle.com.br, mas o sr. pode acessa-lo diretamente pelo endereço www.criandovalorcompartilhado.com.br

Qualquer dúvida estamos à disposição.

Agradecemos seu interesse.

Obrigada,

Anahi Guedes
Comunicação Corporativa Nestlé Brasil

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Nokia - Preocupante as questões relativas aos direitos do trabalhador.


Olá Amigos,

Esta semana recebemos uma informação via comentário do Blog sobre as ações da empresa Nokia com seus empregados e prestadores de serviço, como o post infelizmente veio anônimo, não publicamos pois carecia de veracidade esta informação.

Mas como a proposta do Blog é Testar os Limites, resolvemos investigar esta situação.
Ao ler no site, descobrimos que a empresa não possui um relatório de sustentabilidade, mas somente um código de ética.

Com base nesta informação contatamos o Sr Rodrigo Padron - Representante de comunicação da Nokia pela empresa LVBA no Brasil.




Também entramos em contato com o Sr Oskar Sodergren - Diretor de Comunicação Global da Nokia (fizemos um e-mail em finlandes via google tradutor, ficou tosco, mas acho que fica mais inteligível a um finlandes do que escrever em português).




Segue abaixo os questionamentos.

Prezado Rodrigo Padron,
Representante de comunicação da Nokia na LVBA,

Escrevo pois acabo de ler no site de vocês informações relativas as políticas de responsabilidade social da empresa, no entanto, algumas informações não ficaram claras e gostaria, como cliente, ter acesso a essas respostas.

De acordo com o código de ética da empresa " A Nokia está fortemente comprometida com os mais altos padrões de conduta ética e conformidade total com todas as leis aplicáveis, domésticas e internacionais."


Achei este ponto muito interessante, pois este foco de ética e respeito as leis é bem condizente com a cultura finlandesa. Isto fica mais evidente no momento em que vocês deixam claro que " O objetivo da Nokia não é simples conformidade legal mas, como líder da indústria, estar entre os melhores do mundo em responsabilidade corporativa, praticando boa cidadania corporativa em todos os locais onde faz negócio."


Fico realmente feliz quando uma empresa de tecnologia se preocupa com essas questões e se compromete publicamente a : "A Nokia não usará trabalho infantil ou forçado. A Nokia não tolerará condições de trabalho ou tratamento que estejam em conflito com as leis e práticas internacionais." e reforça que "A Nokia irá esforçar-se para pagar salários justos e fornecer um ambiente de trabalho saudável e seguro para seus funcionários."


No entanto, gostaria de entender melhor o que significa o termo "se esforçar" que está presente no código de ética da empresa, pois em uma pesquisa pela internet encontrei as seguintes reportagens:


Wintek, fornecedora da Apple e da Nokia, registra 62 casos de empregados envenenados

Reportagem especial fala das “prisões” da Foxconn, mostra imagens dos trabalhadores


Escravidão na Nokia Siemens


Trabalho Escravo no Brasil (pag 56)

Isto acontece principalmente com seus fornecedores, no entanto, no mesmo código de ética vocês afirmam:


Fornecedores

"A Nokia fará seus melhores esforços para contratar apenas fornecedores ou subcontratados que observem as leis e práticas internacionais de meio ambiente e de direitos humanos. A Nokia se compromete a monitorar o desempenho ético de seus fornecedores e a tomar atitudes imediatas e criteriosas em casos onde o desempenho ético de seus fornecedores for questionado."

Pergunto: Quais são os melhores esforços realizados para combater esta questão e como a empresa efetivamente monitora o desempenho ético dos fornecedores ?

Visto que neste mesmo documento eu me encaixo no último grupo:

"Quem são nossos stakeholders externos? Quando falamos em stakeholders, queremos dizer principalmente ONGs, governos, investidores, acionistas, universidades, fornecedores e, é claro, clientes."


Aguardo o posicionamento da empresa sobre esta importante questão.

Hyvä Oskar Södergren, Director of Corporate Communications, Nokia,
Kirjoitan, koska olen juuri lukenut sivuston tietoja politiikan yritysten sosiaalisen vastuun, mutta joitakin tietoja ei ollut selvä, ja haluaisin niin asiakas on pääsy näihin vastauksiin.
Mukaan yhtiön eettiset "Nokia on vahvasti sitoutunut korkeimmat eettiset periaatteet ja noudattaa kaikkia sovellettavia lakeja, kotimaisia ja kansainvälisiä."
Löysin tämän hyvin mielenkiintoinen seikka, sillä tämä keskittyy etiikkaan ja kunnioittaa lakeja sopii hyvin Suomen kulttuurista. Tämä käy yhä ilmeisemmäksi nyt teet selväksi, että "Nokian tavoite ei ole pelkkää lakien noudattamista, mutta alan johtava, on yksi maailman parhaista vastuullisuudessa harjoitellaan hyvä yrityskansalaisuus kaikissa paikoissa, joissa se harjoittaa liiketoimintaa .
Olen todella onnellinen kun teknologiayritys välitä näistä asioista ja sitoutuvat julkisesti: "Nokia ei käytä lapsi-tai pakkotyövoiman. Nokia ei hyväksy sellaisia työolosuhteita tai kohtelua, jotka ovat ristiriidassa kansainvälisten lakien ja käytäntöjen mukaisesti." ja korostaa, että "Nokia pyrkii maksamaan oikeudenmukaista palkkaa ja tarjota terveellinen työympäristö ja turvalliset työntekijöilleen."
Haluan kuitenkin paremmin ymmärtää, mitä termi tarkoittaa "kamppailua", joka on läsnä eettiset yrityksen, koska Internet on löytynyt seuraavat raportit:
Wintek, toimittaja Apple ja Nokia, kirjaa 62 tapausta myrkkyä työntekijöiden (
Wintek, fornecedora da Apple e da Nokia, registra 62 casos de empregados envenenados
)

Erityiskertomus puhuu "pidätykset" on Foxconn, näyttää kuvia työntekijöiden (
Reportagem especial fala das “prisões” da Foxconn, mostra imagens dos trabalhadores
)

Orjuus ja Nokia Siemens (
Escravidão na Nokia Siemens)

Orjatyö Brasiliassa (PAG 56) (
Trabalho Escravo no Brasil (pag 56))

Tämä pätee erityisesti niiden tavarantoimittajien, mutta sama eettiset väität:
Toimittajat
"Nokia tekee kaikkensa sopimus vain alihankkijoiden tai noudattamaan kansainvälisiä lakeja ja käytäntöjä ympäristö-ja ihmisoikeuksia. Nokia on sitoutunut seuraamaan eettisiä hoitavat toimittajien ja ryhtymään välittömästi ja perusteellisesti toimenpiteisiin, mikäli eettistä tasoa sen toimittajien kyseenalaiseksi. "
Kysymykseni kuuluu: Mitkä ovat parhaat pyrkimyksiä torjua tätä asiaa ja miten yritys käytännössä seuraa eettisen tason toimittajia?
Koska tämä sama asiakirja I sovi jälkimmäiseen ryhmään:
"Ketkä ovat ulkoiset sidosryhmät? Kun puhumme sidosryhmät, me tarkoitamme lähinnä kansalaisjärjestöt, hallitukset, sijoittajien, osakkeenomistajien, yliopistot, toimittajat ja tietenkin asiakkaat."
Odotan yhtiön kannan tässä tärkeässä asiassa.
Ystävällisin terveisin,

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Suzano envia resposta sobre o caso do Maranhão



Olá Amigos,

A Suzano acaba de nos enviar de resposta ao questionamento sobre a situação das comunidades Maranhão uma nota de esclarecimento encaminhada a Rede Globo sobre a referida matéria.

Interessante esta nota, pois nos da a oportunidade de ver os dois lados da história. Tanto da Globo que fez a reportagem, como a resposta da empresa.

Não sei se o conteúdo apresentado nesta carta havia sido encaminhada a rede Globo antes da veiculação da reportagem, mas as informações contidas já nos auxilia para construir um juízo de valor.

Achei a argumentação consistente, não respondeu tudo que a reportagem veiculou, mas foi bem estruturada.

Segue abaixo a cópia da carta para análise de vocês. Aguardo comentários para crescer esta discussão.




quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vale responde aos questionamentos - Boas respostas, mas os trabalhos com as comunidades ainda carecem de dados



Olá Amigos,

Nossa equipe recebeu as respostas da empresa Vale sobre o relatório de sustentabilidade. Gostamos muito do atendimento prestado pela empresa para com a nossa equipe (muito obrigado Cristiane de Cassia - assessora da Vale).

Ao ler as respostas notamos que a empresa está comprometida em reportar suas ações de sustentabilidade para a sociedade e tirar as dúvidas de todos nós.

Gostamos muito da qualidade das respostas, só achamos que ficou a desejar os questionamentos relativos as relações com as comunidades impactadas pelas atividades das minas e a integração da empresa com as políticas públicas, notamos que o relacionamento está muito distante ainda, mas isto pode ser um processo de crescimento da empresa.

Segue abaixo a resposta da empresa para avaliações de vocês.

Boa Leitura.

Agradecemos sua avaliação sobre o relatório de sustentabilidade 2009 da Vale.

Todas as contribuições são sempre bem vindas e analisadas para que continuemos aprimorando nossas práticas sustentáveis.

Como foram detalhados alguns pontos do documento, preferimos responder a cada um deles separadamente, após uma consulta às áreas que participam da elaboração do relatório.

Seguem nossas considerações:


HR1. Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos.
Noto que a maioria das ações estão no futuro e não no presente, gostaria de uma posição mais clara sobre o que está realmente sendo feito hoje nas comunidades impactadas pelas atividades da Vale. A pergunta HR1 pede dados numéricos, informação que não encontrei na referida página 115.

Todos os fornecedores da Vale, e não apenas os contratos de investimentos significativos, são auditados e respondem a questionários de avaliação social, programas de treinamento e capacitação profissional. No Brasil, todos os fornecedores das nossas unidades próprias são monitorados com base na lista publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que identifica casos de empresas denunciadas por possíveis ocorrências de trabalho forçado. Com base nessa listagem, cruzamos o nosso cadastro de fornecedores. Essa verificação é feita não só pelo CNPJ das empresas, como também por meio do CPF dos proprietários, garantindo que nenhum fornecedor da Vale, seja empresa ou seu proprietário, esteja envolvido com essas questões.

Com relação à inserção de cláusulas contratuais referentes a direitos humanos, em 2009 foi realizado um piloto que vem sendo replicado para todos os demais contratos. O piloto consistia em incluir em contratos estratégicos da Vale a chamada cláusula de sustentabilidade, que implica na observância por parte dos fornecedores da Política de Sustentabilidade da Vale, da Política de Direitos Humanos da Vale e do Código de Conduta Ética dos Fornecedores.

Em outubro de 2010, já tínhamos 34 contratos com a cláusula de sustentabilidade e, a partir de 14/10/2010, todos os contratos-padrão nacionais da Vale para suprimentos passaram a vir com a cláusula default (minutas padrão enviadas pelo departamento jurídico da Vale). Sendo assim, todas as áreas de suprimentos da Vale que usam tais minutas contratuais automaticamente já estão aplicando a cláusula de sustentabilidade a seus fornecedores. Estamos agora trabalhando para inclusão de uma cláusula similar nos contratos internacionais. Este projeto é para 2011 / 2012.


Quando ficará pronto o Guia de Direitos Humanos da empresa ?


Também pode consultar o anexo:

 .


HR8. Treinamento da segurança em direitos humanos.
Muito interessante o modelo de treinamento de direitos humanos de vocês. A empresa espera concluir todas as suas unidades em 2010?

Sim, espera. Em todos os locais em que a Vale atua, a premissa é ter o pessoal treinado e reciclar o treinamento a cada dois anos.


SO1. Gestão de impactos das operações nas comunidades.
Noto que vocês realmente fazem um ótimo estudo sobre os impactos que a atividade de mineração acarreta, no entanto, senti falta no relatório de dados sobre o que está efetivamente sendo realizado para minimizar esses impactos, a apresentação ficou somente num texto explicando superficialmente. Vocês podem apresentar dados quantitativos dos programas realizados, quanto foi investido por região ou por diretoria?
Vocês podem explicar melhor como as comunidades são informadas sobre o fechamento de minas e como ficam as cidades e as pessoas depois da saída da empresa? 

A Vale, através da Fundação Vale, atua em parceria com o poder público e a sociedade civil nos locais onde está presente, contribuindo para a redução do déficit de infraestrutura, para a aplicação mais eficientes dos recursos públicos gerados pelas atividades da mineração e para o desenvolvimento humano e econômico da região. Todas as ações têm o objetivo de deixar um legado de sustentabilidade para as comunidades em que estamos e são baseadas em Planos de Gestão dos Investimentos Sociais, fundamentados pelos Diagnósticos Integrados em Socioeconomia realizados pela Fundação Vale. Exemplos de diagnósticos estão no link “Sustentabilidade< Fundação Vale< Focos de Atuação”.

Há também comunidades tradicionais influenciadas pelas atividades da Vale, como quilombolas e indígenas e mais informações sobre esse relacionamento são encontradas no link “Sustentabilidade< Relacionamento com comunidades”.

Para gerenciar os impactos socioambientais decorrentes das atividades da Vale, são utilizados diversos programas e ferramentas. É utilizada, por exemplo, a metodologia Front-End-Loading (FEL), que abrange aspectos sociais, de saúde, segurança e meio ambiente, além de riscos econômicos e operacionais. Esta metodologia é utilizada em conjunto com os Diagnósticos Integrados de Socioeconomia já mencionados. Estas informações também estão disponíveis em “Sustentabilidade < Gestão Territorial”.

Nossas orientações sobre desativação de minas descrevem um conjunto completo de diretrizes, incluindo práticas e procedimentos técnicos a serem seguidos durante o fechamento das mesmas, abrangendo questões ambientais e socioeconômicas. O manual de orientações destaca, dentre outros quesitos, os procedimentos para a recuperação e o monitoramento de áreas degradadas, os principais passos e a sequência a ser obedecida durante o fechamento e outros passivos que possam resultar do encerramento da mina. Os Planos de Fechamento de Mina incluem ações que devem ser executadas ao longo do período de operação da mina, visando minimizar os impactos ao fim das atividades. Entre essas ações, estão o cálculo e a publicação anual em nosso balanço do valor de provisionamento para descomissionamento de ativos.

Com relação a dados de investimentos, eles estão apresentados na página 79 do Relatório, de acordo com a classificação do Protocolo GRI (ver gráfico de investimento social (US$) por tipo).


SO5. Participação na elaboração de políticas públicas.
Li a página 24 inteira e não entendi realmente como vocês participam da elaboração de políticas públicas. Vocês poderiam ser mais claros ?

A Vale mantém um diálogo contínuo com as autoridades nos diversos níveis de governo nos países em que está presente. Considerando que a mineração é um setor fortemente regulado, nossa atuação é voltada a assegurar que nossos pontos de vista sejam compreendidos e considerados nos processos de formulação de políticas públicas. Fazemos isso através da nossa participação em entidades e associações nacionais e internacionais. Entendemos que, dessa forma, estamos contribuindo para o desenvolvimento de normas e padrões nos segmentos em que atuamos e, ainda, disseminando as melhores práticas industriais.

Veja abaixo a relação de entidades em que participamos:

• Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf)
• Associação Brasileira dos Produtores de Ferroligas e Silício Metálico (Abrafe)
• Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP)
• Associação Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF)
• Business for Social Responsibility (BSR)
• Centre National de Recherche Technologique Nickel et Son Environnement (CNRT Nickel)
• Chambre de Commerce et d’Industrie (CCI)
• Cobalt Development Institute (CDI)
• Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS)
• Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM)
• European Ferro-Alloys Association (Euroalliages)
• European Association of Metals (Eurometaux)
• Fórum Econômico Mundial (WEF)
• Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS)
• Global Business Coalition on HIV/Aids, Tuberculosis and Malaria (GBC)
• Global Corporate Volunteer Council (Iave)
• Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram)
• Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
• International Aluminium Institute (IAI)
• International Emission Trading Association (Ieta)
• New South Wales Minerals Council
• Ontario Mining Association (OMA)
• Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU)
• Queensland Resources Council
• Reputation Institute
• The Mining Association of Canada (MAC)
• The Manganese Institute
• The Nickel Institute


LA12. Análise de desempenho e desenvolvimento de carreira.
Por que na Albras e na Alunorte a análise do desempenho da carreira é feito somente na área gerencial ?

Antes de 2009, as empresas mencionadas possuíam processos próprios referentes à gestão de desempenho e carreira e sucessão.  Em 2009, como passo para a ampliação das práticas globais da Vale, foi iniciada a implantação dos processos Vale em algumas empresas do grupo em que os referidos processos ainda não estavam alinhados, inclusive Albrás e Alunorte.  Como passo inicial da implantação, o grupo gerencial foi escolhido e, em 2010, seria feita a ampliação desse escopo. Entretanto, neste mesmo ano, foram iniciadas negociações para encerramento da participação da Vale nas referidas empresas, transação que está sendo concluída no presente momento.  Desta forma, os processos mencionados não foram estendidos a todos para que a decisão sobre os mesmos seja tomada pela nova empresa controladora.

Qual limitação de sistema ocorreu na Vale Australiana para somente 26% dos empregados serem avaliados ?

Na Austrália, a participação dos empregados operacionais nesse processo requer negociação com os sindicatos locais.  A Vale já apresentou proposta, adequada aos princípios legais, prevendo pagamento de remuneração variável ligada a resultados, associada a uma avaliação.

Por que profissionais filiados em sindicatos no Canadá não recebem avaliação de desempenho? Foi alguma punição as pessoas sindicalizadas?

No Canadá, os processos de avaliação e remuneração variável são definidos por Acordo Coletivo.  Em 2009, foi apresentada proposta para que os empregados representados pelo sindicato fossem incluídos nos processos de avaliação e remuneração variável, mas o sindicato não aceitou a mesma.  Hoje há 75% de bonificação atrelada à variação do preço do níquel e 25% ligados aos resultados da empresa.  A Vale prossegue oferecendo propostas adequadas à legislação, ao mercado, aos padrões globais da empresa, mas até o momento não houve resposta positiva do sindicato.

Em todos os casos do referido indicador é importante observar que a Vale tem como parte de sua visão: "superar os padrões consagrados de excelência em pesquisa, desenvolvimento, implantação de projetos e operação de negócios" e acreditamos que um processo amplo e eficiente de gestão de desempenho nos possibilitará monitorar este progresso e alcançar a visão. Desta forma, sempre buscaremos avaliar a maior número possível de empregados".


LA3. Benefícios a empregados.
Existe algum estudo que comprova a aprovação dos empregados frente aos benefícios oferecidos pela empresa ? A pesquisa de clima citada no relatório apresenta algum resultado sobre isto ?

Conforme mencionado no relatório de sustentabilidade, foram realizadas ações para avaliar os benefícios.  Tais ações incluem acompanhamento à legislação, com o objetivo de manter os benefícios atualizados e em conformidade com a lei, e realização de pesquisa de mercado, alinhando a Vale às melhores práticas.

Em 2009, uma ação de avaliação do clima organizacional, através de entrevistas com Grupos Focais.  Nesta ação, foi incluída a pergunta sobre a satisfação geral com a Remuneração e os Benefícios e a resposta foi positiva. 

No Brasil, o plano de saúde (um importante benefício) é administrado pelo PASA, que é uma sociedade administrada em conjunto pela Vale, pelos Sindicatos e pela Associação de Aposentados. Os Sindicatos e Associações de Aposentados têm a maioria dos membros do Conselho Diretor do PASA. Em 2010, o PASA realizou uma pesquisa de satisfação dos serviços prestados, onde mais de 85% dos empregados se dizem satisfeitos ou muito satisfeitos com o Plano de Assistência Médica oferecido. O baixo grau de insatisfação existente é retrato da carência de infraestrutura médico-hospitalar em algumas localidades no interior do país.

Além disso, são realizadas rodas de conversa com os empregados para que ações específicas sejam estruturadas para as localidades onde atuamos.


EN16. Emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa.
O que a Vale faz para influenciar no controle dos Gases de efeito estufa das empresas onde ela detém participação, mas não o controle operacional ? Como a empresa lida com este impacto, visto que a organização também lucra com essas empresas ?

A Vale já consolida os escopos 1 e 2 de seu inventário de emissões de gases de efeito estufa desde 2005. Em 2010, iniciou uma abordagem progressiva para quantificar seu escopo 3, ou seja, emissões na cadeia de valor. Paralelamente a esse esforço, desenvolvemos em 2010 um questionário online a ser respondido pelas empresas coligadas ou joint ventures sobre as quais não temos controle operacional para conhecermos com maior profundidade qual o nível de reporte e gestão de cada empresa e como podemos promover maior transparência e gestão das emissões desses agentes. Entendemos que, com essa iniciativa e o plano de ações subsequente, estaremos indo além das demandas atuais quanto à gestão e ao reporte de emissões (por exemplo do Carbon Disclosure Project, o qual respondemos desde 2003), uma vez que a prática comum está baseada em gestão de emissões de empresas sobre as quais temos controle operacional.


Engajamento dos stakeholders.
Não ficou claro nas páginas 24 e 25 as formas de trabalho e engajamento com os stakeholders, ao não ser uma simples tabela com as ferramentas de comunicação utilizadas. Vocês poderiam ser mais claros e citar de maneira breve o que é feito com cada grupo de stakeholders para engajá-los e em que?

Abaixo descrevemos algumas formas de engajamento da Vale com  diferentes stakeholders:

. Acionistas: para nossos acionistas, buscamos proporcionar o maior retorno de investimento possível a estes. Tornamos público, com equidade e simultaneidade, fatos ou atos de caráter estratégico, administrativo, técnico, de negócios ou econômico. Saiba mais informações através do link “Investidores < Governança Corporativa”
. Empregados: a Vale mantém relações e condições justas de trabalho, investindo no desenvolvimento contínuo de seus empregados.
. Fornecedores: com nossos fornecedores, procuramos buscar parcerias de longo prazo e investimos no seu desenvolvimento através do Programa Inove (saiba mais através do link “Fornecedores< Programa Inove”)
. Comunidades: buscamos contribuir com o desenvolvimento sustentável das comunidades, regiões e países onde operamos, conforme já mencionado na resposta da questão SO1.
. Esfera pública, organizações e entidades que representam a sociedade civil: procuramos desenvolver um diálogo que permita alcançar consenso nas formulações de políticas de desenvolvimento sustentável.

Conforme já mencionado, realizamos diagnósticos socioeconômicos nas localidades onde atuamos e participamos da implementação de melhorias através dos Planos de Gestão de Investimento Social. Nossa forma de atuação se dá através das seguintes frentes:
. Apoio ao fortalecimento da gestão pública: trabalhamos de forma integrada com as autoridades públicas dos municípios onde estamos presentes, apoiando os processos de gestão para melhorar os serviços públicos (educação, saúde, segurança, limpeza etc.) e a organização urbana.
. Apoio à infraestrutura: com objetivo de reduzir os déficits, principalmente nas áreas de saneamento e habitação, atuamos em parceria com as prefeituras desenvolvendo projetos executivos e apoiando a captação de recursos disponíveis nas esferas estadual e federal. Para implantação das obras, além do acompanhamento da implantação, apoiamos os municípios na gestão do processo – licitação, implantação das obras, prestação de contas e gestão do sistema.
. Desenvolvimento humano e econômico: colaboramos para o desenvolvimento da economia local, para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, estimulamos o empreendedorismo e a geração de trabalho e renda das comunidades. A principal iniciativa é a criação das Estações Conhecimento, núcleos de desenvolvimento humano e econômico, implantadas em áreas urbanas e rurais, que trabalham para o desenvolvimento integrado da comunidade, por meio de: esporte, cultura, qualificação profissional, qualificação da administração pública, geração de emprego e renda.

Acreditamos no diálogo intersetorial e valorizamos a construção coletiva por meio da integração dos interesses comuns entre governo, iniciativa privada e sociedade civil organizada. Dessa maneira, buscamos deixar um legado de sustentabilidade nas regiões onde a Vale atua, agindo de forma a melhorar as condições de vida das populações, fortalecendo o relacionamento com as comunidades e realizando ações estruturantes.


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ecovias ..... Me engana que eu gosto.


 Olá Amigos,

Sabe a coisa que eu mais gosto quando faço essas pesquisas sobre sustentabilidade ? É achar as empresas que pregam frases vazias em seus sites como se fossem exemplos de modelo de gestão !

A empresa que encontrei esta semana foi a Ecovias. 
Que linda a empresa, a logo é verdinha, lembra ecologia e sua responsabilidade pela gestão sustentável é evidente na seguinte frase:

"O prefixo "eco" no nome da empresa não é mera formalidade. Trata-se de um compromisso assumido desde a criação na busca constante pelo equilíbrio entre saúde financeira, responsabilidade social, promoção da cultura e respeito ao meio ambiente."

Lindo.... Não é mesmo ? (veja aqui o site)

Só que a empresa em nenhum momento em seu site prova categoricamente esta afirmação. É uma frase vazia, feita por um redator publicitário irresponsável, pois além de citar pequenos projetos sem dados concretos de sucesso o site não apresenta mais nada.
Tentei entrar em contato pelo SAC, mas o formulário do site não estava funcionando, então mandei o e-mail abaixo para  a equipe de assessoria de imprensa e aguardaremos o retorno.

Prezadas,  
Bianca Neves
Karina Betencourt
Nathalia Matos
Samara Carvalho
Uso este canal, pois o sistema de SAC no site não está funcionando.
Acabo de acessar a página de vocês na questão de sustentabilidade e vocês afirmam literalmente que:
"O prefixo "eco" no nome da empresa não é mera formalidade. Trata-se de um compromisso assumido desde a criação na busca constante pelo equilíbrio entre saúde financeira, responsabilidade social, promoção da cultura e respeito ao meio ambiente."

No entanto, procurei em todo site e não encontrei evidências concretas desta afirmação e nenhum documento que comprove que as atividades de sustentabilidade estão integradas ao modelo de gestão da empresa.

Vocês teriam um relatório de sustentabilidade que comprovasse tecnicamente esta afirmação e não só citações desconexas de projetos sem resultados claros ?

Como cidadão e usuário, aguardo atentamente as respostas.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Embraer - Em busca da resposta que a Bovespa não deu.



Olá amigos,

Após recebermos a resposta da Bovespa pela revista Época, onde os questionamentos relativos a política de sustentabilidade da Embraer deveriam ser discutidas diretamente com a empresa, nossa equipe, depois de uma pesquisa na internet conseguiu o contato do diretor de comunicação da empresa (Sr Pedro Ferraz).



Assim, como é de praxe deste blog testar os limites, encaminhamos o seguinte questionamento ao diretor e vamos aguardar atentamente a resposta:

Prezado Sr Pedro Ferraz - Diretor de Comunicação da Embraer,

Sou Leite, editor do blog "
Testando os limites da Sustentabilidade", e escrevo para o senhor para sanar uma dúvida.

Faz cerca de 3 meses que nosso blog discute as atividades da Embraer no campo da sustentabilidade, principalmente pelo fato da empresa estar presente no ISE da Bovespa.


Questionamos a Bovespa sobre a participação da sua empresa, no entanto, as respostas não foram conclusivas (todas as discussões podem ser vistas no blog).


Assim, escrevo para saber como a Embraer pode responder ao seguinte questionamento:


Como uma empresa que produz armas de guerra pode ser vista como uma empresa sustentável ?


Agradeço desde já sua atenção e aguardamos a resposta.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Ambev ainda não assumiu seu compromisso público



Olá Amigos,

Faz muito tempo que uso todos os canais possíveis para obter as respostas ao relatório de sustentabilidade da AMBEV, no entanto, até a presente data ainda não recebi nem um OI por parte da empresa.

O que me assusta neste tipo de empresa é que eles acham que a gente tem memória curta e que pelo simples fato deles terem respondido a impresa está tudo bem, mas não está !!!

Eles assumiram publicamente ao site da Época que eles iriam responder ao nosso blog como revela o texto abaixo:

“A Ambev possui vários canais de comunicação com os mais diversos públicos em seu site. A companhia esclarece que há um fluxo para atender as demandas, uma vez que são muitas, mas todos os e-mails são devidamente respondidos. Sobre as questões do Sr. Roberto Leite, a companhia afirma que as respostas constam no Relatório de Sustentabilidade de 2008 e nas demais seções do site, mas de qualquer forma as respostas serão enviadas”. (veja o texto original)

Agora me diz...

Como confiar numa empresa que não cumpre o que promete. Pra mim a palavra é mais importante que tudo. É compromisso.

Assim..... Mandei mais um e-mail a assessora de imprensa que atendeu a nossa equipe e a revista época. Espero que a resposta desta vez venha.

No aguardo.

Prezada Fernanda,

No começo do mês vocês responderam a um questionamento do blog da Época sobre o blog Testando os Limites, onde vocês se comprometeram a encaminhar uma resposta a nossa equipe, no entanto, isto já faz quase um mês e nossa equipe ainda não recebeu a devida resposta que empresa se comprometeu a nos encaminhar.


Gostaria de saber quando o compromisso assumido publicamente com a Época será assumido.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Banco do Brasil - Como uma empresa deste tamanho envia uma resposta desta ?

Olá Amigos,

Acabo de receber a resposta do Banco do Brasil sobre os questionamentos do relatório. Antes não tivessem respondido.
Sabe aquele negócio...

- Ei João !!
- Tem um SAC aberto aqui faz mais de uma semana
- Xiii. Não tenho resposta para isto não.
- O que eu faço João ? O Prazo fecha hoje ! Vai dar problema no indicador de resposta.
- Pô Zé.... Manda a resposta padrão da um fim neste SAC !
- Ta certo. Faço Já.

Penso que este foi o diálogo que resultou na resposta abaixo que recebi:

Informamos que o Banco do Brasil disponibiliza o canal SAC pelo número 0800-7290722 (gratuito) para que V.Sa. possa esclarecer dúvidas

sobre informações públicas e gerais sobre seus produtos e serviços, registrar Reclamações ou pedir

cancelamento de produtos e serviços que nossa instituição disponibiliza por telefone. Por segurança, as informações de caráter particular e que

envolvam sigilo bancário ou de âmbito negocial podem ser verificadas pelos canais identificados com senhas ou pelo atendimento pessoal na rede de agências Banco do Brasil. Na Central de Atendimento do Banco do Brasil pelo número 4004 0001 ou 0800 7290001, canal

de negócios para transações bancárias, estão disponíveis: - Saldo e Extrato; - Pagamentos; -
Resgate; - Transferências; - Demais transações bancárias.

Atenciosamente, Central de Atendimento do Banco do Brasil.

Ocorrencia Nr.:          8855499


Isto é resposta para o que perguntei ??? SANTO DEUS !!!

Tendo como resposta esta insanidade, abri o chamado abaixo para a ouvidoria da empresa exigindo uma resposta. Espero que venha.

Prezados da Ouvidoria,

Na última semana fiz alguns questionamentos sobre o relatório de sustentabilidade da empresa. Sabe que resposta eu recebi ?

Uma resposta padrão pedindo para que eu usasse o telefone. QUE ABSURDO.
O banco não teve o trabalho de ler os meus questionamentos.
Acho que a equipe do SAC acha que sou bobo ou alguma coisa do genero.
Me senti desrespeitado com o nível da resposta.
É assim que o banco está preocupado com a gestão da sustentabilidade e com o relacionamento com o cliente ?
Bem que a matriz de materialidade do banco que está no referido relatório revela que os executivos do banco realmente não estão interessados em prestar uma boa qualidade no serviço e nem promover um bom treinamento para os empregados. Na resposta que recebi isto ficou evidente.
Gostaria de uma posição real do banco, sendo positiva ou negativa dos meus questionamentos.


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Unilever envia um posicionamento inicial sobre os contatos do blog.






Olá amigos,

Acho que a mobilização dos leitores do blog, juntamente com o acinamento da assessoria de imprensa da Unilever deu resultado.

Finalmente a empresa deu um sinal de vida e se mostrou interessada em responder aos questionamentos do blog.

Gostei muito da resposta inicial dada pela empresa (ainda sem as respostas), de uma cordialidade e atenção, no entanto, acho que atender os consumidores no âmbito da sustentabilidade não faz parte do processo de gestão da empresa, pois somente que o assunto atingiu o fato de um blog ter que ser respondido (um veículo que pode atingir várias pessoas na internet) e não um cidadão comum interessado pelo tema é que veio um posicionamento.

Se o caminho fosse apenas pela abertura de SAC, acho que estava esperando uma reposta até hoje, mas isto não é exclusividade da Unilever, isto acontece em muitas empresas, pois as organizações não estão preparadas em responder a esses questionamentos.

Reforço que fiquei feliz com o posicionamento da representante da Unilever, apesar de acreditar que isto é mais uma posição pessoal desta profissional com relação ao tema do que um processo de gestão da empresa como já foi discutido na análise do relatório.

Mesmo assim, temos que ser otimista, ter uma resposta neste grau de interesse e educação já é um avanço significativo em nossa sociedade.

Parabéns pelo primeiro atendimento, aguardamos as respostas e segue abaixo o posicionamento da Unilever.

Parabéns pela criação desse espaço. Iniciativas como essa ampliam as possibilidades de manifestação dos cidadãos e consumidores brasileiros.

Para a Unilever, esse canal de diálogo e os outros mecanismos de manifestação de nossos stakeholders são fundamentais e sustentabilidade é um compromisso da empresa em âmbito global.

Prova disso, é que em julho de 2010 lançamos no âmbito global o Unilever Sustainable Living Plan (www.sustainable-living.unilever.com). Trata-se de um plano ambicioso, mas à altura da dimensão que tem para a sustentabilidade uma companhia cujos produtos são consumidos por aproximadamente 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo.

Agradecemos a sua leitura atenta do nosso Relatório de Sustentabilidade 2009, assim como aos elogios à diagramação e facilidade de leitura da publicação.

Em respeito a você e aos seus leitores, assumimos o compromisso de responder objetivamente as perguntas que nos enviou e em breve enviaremos para o blog.

Agradecemos desde já a compreensão.

Cordialmente,


Juliana Nunes

Diretora de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade
Unilever Brasil

Unilever - Conto com o apoio de vocês para testar os limites.


Olá Amigos,


Escrevo desta vez para pedir o apoio de vocês em nossa campanha em testar os limites da sustentabilidade.


No último dia 8 entrei em contato com a Unilever com alguns questionamentos. Como falei no post anterior o relatório (clique aqui), apesar de ser visualmente excelente, apresenta uma série de dúvidas.


Passada uma semana, entrei em contato novamente com a empresa para saber quando viria a resposta, nem um bom dia eu recebi.


Fiquei muito chateado com o que aconteceu, pois achei que eles seriam bastante solícitos com as manifestações dos consumidores.


Bem.... Como um só consumidor não está dando retorno, uso este post para convidar vocês a encaminharem  um e-mail solicitando a Unilever que encaminhe uma resposta à nossa equipe.


Como pouca gente tem tempo de escrever um texto para encaminhar, tomei a liberdade de escrever um texto padrão para que o protesto chegue com força e uniformidade a Uniliver.
Os e-mails que devem ser encaminhada a solicitação são:


sac@atendimentounilever.com.br
instituto.unilever@unilever.com
responsabilidade.social@unilever.com


Se possível, encaminhe a manifestação com cópia para mim no perolasdoleite@gmail.com


Segue abaixo um texto básico.


Prezados representantes da Unilever,


No último dia 8 de janeiro o Sr Leite encaminhou alguns questionamentos relativos ao relatório de sustentabilidade 2009 desta empresa.


Visto que ele, depois de muito insistir, não recebeu nenhuma resposta por parte da empresa, uso este e-mail para também solicitar um posicionamento sobre estes questionamentos, visto que como consumidor estou muito interessado nas respostas.


Já que está na visão da empresa que o modelo de negócio é, segundo o próprio presidente da Unilever, "focado nos consumidores, clientes, fornecedores, colaboradores e na sociedade." Aguardo com muita atenção um posicionamento da empresa que faça coerência com esta frase.


Atenciosamente,


XXXXXXXXXXXXXXX