quarta-feira, 29 de setembro de 2010

HSBC e Santander entram em contato.



Depois de uma longa espera sobre os questionamentos que estão neste blog, a equipe de sustentabilidade do Santander e do HSBC entraram em contato comigo.

Do HSBC foi o responsável pela área de sustentabilidade identificado como Bruno, que foi muito solícito e me informou que passaria as informações solicitadas por escrito até o final da semana e me deixou até um telefone para contatos futuros.

Já no Santander, quem me ligou foi a atendende de Sac identificada como Cassia que me disse que até a semana que vem terei uma resposta da empresa.

Ainda não sanei minhas dúvidas, fico no aguardo e tendo alguma novidade eu publico.


O banco do Planeta mandou meus questionamentos para o espaço.



Olá Amigos,

Hoje acordei e pensei..... Nossa !! Como o Bradesco está demorando para responder minhas dúvidas sobre o balanço de sustentabilidade ?

Então... Resolvi abrir um novo chamando (0918863), pedindo para que eles me respondessem. Ainda intrigado pela demora na resposta, visto que o banco é visto como muito eficiente em dar respostas as pessoas, resolvi ligar para a Central de Atendimento.

Para a minha surpresa a atendende Camila (protocolo 9724666) me disse que o meu primeiro chamado 0555347 não existia no sistema.

NOSSA !!! O BANCO DO PLANETA MANDOU MINHAS DÚVIDAS PARA O ESPAÇO !!!

Achei estranho e a atendende me levou a crer que eu tinha anotado o número errado, pois aquele tipo de reclamação deveria ter 8 dígitos e não 7. Confesso que anotei do site da maneira mais fiel (Ctrl C + Crtl V) para publicar no Blog.

Bem.... Falei para simpática atendente que registraria novamente o chamado no site.

Para minha surpresa, o sistema gerou um protocolo de 7 dígitos (6889371). Ou seja, acho que o sistema de computador manda para o limbo qualquer questionamento sobre sustentabilidade que chega ao banco.

Por via das dúvidas... anexo uma imagem que comprava que registrei minhas dúvidas ao banco novamente e espero que ele não mande novamente meus questionamentos para o espaço.

Aguardo futuros contatos para passar as informações.


domingo, 26 de setembro de 2010

Balanço do Itaú. Muito Bla e poucos números



Olá amigos,

Acabo de ler o relatório de sustentabilidade do banco Itaú e confesso que para instituição financeira faltam muitos números. Fiquei impressionado com a incipiência dos dados, muito Bla e pouco resultado.

Chega a ser cômica a comparação dos atributos da missão da empresa com os resultados apresentados. Para vocês terem uma ideia, a palavra sustentabilidade está em todo o texto, mas o serviço de SAC deles não tem a opção para se tirar dúvidas sobre sustentabilidade, isto já revela que a missão não está alinhada aos processos administrativos.

Assim., acabo de registrar algumas perguntas sob o protocolo 1619643. Espero que venha a resposta.


Prezados,

Acabo de ler o relatório de sustentabilidade do Itaú e o material, apesar de bem escrito e estruturado, ainda não sanou todas as minhas dúvidas. Assim, gostaria de saber se vocês poderiam responder os questionamentos abaixo, visto que vocês afirmam que possui um compromisso com o desenvolvimento sustentável, tendo como foco o diálogo e a transparência:


1- Por que mesmo com a junção com o Unibanco o quadro funcional caiu de 111.994 empregados para 104.694 ?

2- Se o número de empregados diminuiram, porque o índice de lesões subiu de 0,61 para 0,83 e o de doenças ocupacionais subiu de 0,48 para 0,62 ?

3- Não vi nenhum dado quantitativo sobre análises de clima organizacional, somente uma citação sobre um programa chamado Fale francamente, mas sem apresentação de dados. Vocês não possuem nenhum dado concreto de monitoramento ?

4- Vocês possuem dados quantitativos relativos ao trabalho do Ombudsman, pois quantitativamente só foram publicados acesso ao blog, um dado bem incipiente para a proposta apresentada.

5- Visto que está na visão do Itaú o fato da "A satisfação dos clientes e a performance
sustentável são prioritárias para nós" por que diferente de outros relatórios de outros bancos, vocês não apresentaram o quantitativo de reclamações registras no SAC próprio da empresa. VOcês podem disponibilizar este dado dos últimos 3 anos para efeito de comparação ? Porque em 2009 não foi apresentado o quantitativo de reclamações dos clientes no relatório para análise ?

6- Se a meta de vocês é reduzir em 8,9% as reclamações no Procom, qual o valor absoluto hoje para acompanhamento, pois no relatório este valor não é apresentado.

7- Qual foi a abrangência do programa educação e sustentabilidade ? o trabalho foi apenas citado, mas sem dados de amplitude e resultados apresentados.

8- Para efeito de confirmação, 100% dos vigilantes do Itaú receberam o vídeo e a cartilha " De olho na segurança e bom atendimento?"

9- Na questão de consumo de energia, é possível passar os dados do últimos 3 anos, pois não foi possível avaliar se houve redução de consumo, pois já que diminuiu o número de empregados em 2009, fica difícil saber a relação consumo de energia/pessoa.

10 - No projeto entre jovens foi investido R$ 7 milhões com redução prevista para 6,3 milhões para 2010. Porque vai diminuir o valor ?

11- Esta pergunta pode ser provocativa, mas tenho que fazer. No programa Jovem Futuro, vocês acreditam piamente que com R$ 100,00 por aluno/ano é possível implantar um plano de melhoria na qualidade do ensino ?

12- Quais foram os resultados efetivos do programa "Melhoria da educação dos municípios" ?

13- Os recursos para os projetos socias são oriundos do próprio banco ou são deduções fiscais ?

14- Na questão do voluntariado, existem projetos futuros para ações mais estruturantes e não só filantrópicas e de doação ?

 Desde já agradeço atenção.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Relatório de Sustentabilidade da Natura - Apresentação Impecável.


Olá Amigos,

Acabo de ler o relatório de sustentabilidade da Natura do ano de 2008  e confesso para vocês que fiquei impressionado com a qualidade e transparência dos dados apresentados.


Segue abaixo as considerações, que apesar da qualidade do material, ainda tive algumas poucas dúvidas:


Prezados,
Acabo de ler o relatório de sustentabilidade de vocês e confesso que fiquei impressionado com a qualidade do material, bem como a disponibilização e transparência dos dados.

O material apresentado efetivamente revela o quanto o modelo de gestão da empresa está alinhado com o desenvolvimento sustentável.

No entanto, apesar do material ser muito esclarecedor, ainda tenho algumas dúvidas que gostaria de saber se podem ser sanadas:

1- Na etapa 1 do processo da Natura, quais mecanismos a empresa adota para evitar que atravessadores explorem a comunidade amazonica para obtenção de matéria prima a custos muito baixos ?

2- As metas de 2008 que eram de divulgar os princípios de relacionamento com fornecedores e comunidades do entorno foi atingida em 2009 ?

3- Existe previsão de quando será possível divulgar o indicador de desenvolvimento da comunidade do entorno ?

4- As reclamações da ouvidoria na américa latina, que o relatório afirma que são orindas de questões comportamentais ligadas a gestão de pessoas. Eu não entendi muito bem esta parte, vocês poderiam explicitar melhor ? Estas reclamações são oriundas de um choque cultural ?

5- Sobre os fornecedores, as 19 manifestações na ouvidoria sobre processos de concorrência, gestão de contrato, negociação e pagamento foram consideradas procedentes pela empresa ?

6- Sobre o clima de ambiente de trabalho, vocês poderiam explicar melhor a frase contido no relatório na pag 23 que diz: "Acreditamos que não se trata de evoluir alguns pontos percentuais, mas mudar de patamar na percepção de nossos colaboradores".
Não entendi muito bem o teor desta frase.


7- Conforme informa o relatório de 2008, houve um aumento nos acidentes, ainda não temos o relatório de 2009 na rede, mas já foi sanado este problema ? 
 

http://scf.natura.net/Conteudo/Default.aspx?MenuStructure=16 (como o site não registra protocolo - este foi o link onde registrei o questionamento )


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Balanço Social da CPFL - Material interessante, mas ainda tenho alguns questionamentos.

Amigos,

Acabo de ler o Balanço de Sustentabilidade da CPFL, digo para vocês que o material é muito bom, detalhado e com um texto interessante.

Apesar de estar legal o material, ainda tive algumas dúvidas que encaminhei a empresa, como o site não registrou protocolo informo que registrei a manifestação abaixo no seguinte endereco:


http://www.cpfl.com.br/Contato/tabid/2132/Default.aspx

Segue o questionamento:

Prezados,
Acabo de ler o relatório 2009 de sustentabilidade da CPFL e fiquei muito satisfeito com a qualidade e disponibilização dos dados.
No entanto, fiquei ainda com algumas dúvidas e gostaria de saber se elas podem ser sanadas:

1- Existem outros projetos sociais desenvolvidos na comunidade sem a aplicação de incentivo fiscal com no caso do CMDCA e da revitalização de hospitais gerenciados diretamente pela CPFL?

2- O fato de se trabalhar com o conselho dos representantes dos empregados seguindo o modelo da SA8000 não gera atrito com os sindicatos ?

3- Qual a razão da taxa de gravidade dos acidentes subir tanto entre os empregados terceirizados de 2007 para 2009, apesar de uma leve queda entre 2008 e 2009 ?

4- Existem projetos futuros para ações mais estruturantes no programa de voluntariado da empresa e não só filantrópicos ?

5- Qual a razão da queda de 28,65% em investimentos em proteção ambiental da CPFL focado nas operações ?

6-Por que na CPFL de jaguariuna nenhum eletricista foi treinado em podas de árvores ?

7- Por que em 2009 caiu tanto o número de visitantes em programas ambientais realizados nas usinas ? Esses visitantes foram migrados para o Barco Escola ?

8- De acordo com o relatório IBASE presente no balanço a CPFL investiu 0 em cultura com os empregados. Qual a razão disto, visto que a empresa é referência em cultura com a sociedade como um todo ?

Grato pela atenção   


Tendo a resposta, passo para todos vocês.


Santander "Responde". Vamos ler este post Juntos ?


Amigos,

Acabo de receber a resposta do grupo Santander sobre os questionamentos levantados no último post.

Segue a resposta:

Em resposta a sua manifestação, pedimos contatar a Superlinha para obter informações sobre nossos produtos e serviços.

Capitais e Regiões Metropolitanas: 4004-3535 e Demais Localidades: 0800-702-3535
Atenciosamente,

SAC - Serviço de Apoio ao Consumidor
www.santander.com.br
0800-7627777
[THREAD_ID:2185560]


Ressalto que liguei para os telefones indicados e SURPRESA !!!! Nesses telefones ninguém estava habilitado para me responder, então me pediram para ligar para o telefone 0800 762 7777.

Liguei para o referido número e a atendente (muito simpática por sinal) me informou que o banco havia me comunicado que todas as informações que pedi estavam na aba "Histórico" do site do banco.

Pelo que vi lá não encontrei as respostas e solicitei a atendente que registrasse uma solicitação número 22614840 informando que eu ainda não havia obtido a resposta. Ela me pediu para detalhar os questionamentos, li o que estava no blog e ela me pediu para mandar um FAX. Um FAX !!!!!

Disse para a moça que não tinha fax e que não seria possível mandar, então ela me perguntou se não havia um Lan House perto da minha casa para mandar o referido Fax, falei que me recusava procurar um Fax para mandar uma solicitação que já havia encaminhado por e-mail e passado por telefone.

Muito educada, a atendente registrou no novo chamado que não havia recebido as respostas e que o banco entraria em contato por telefone ou e-mail (e não por Fax) até o dia 29/9 para responder as perguntas.

Vamos aguardar.


Os balanços de Sustentabilidade das empresas se sustentam ?


Esta é uma pergunta que faço a todos os integrantes da nossa sociedade. Hoje muitas empresas entraram na onda da sustentabilidade, como no início da década de 90 do século XX entraram na moda da ecologia com o advento da ECO 92 e depois na moda da chamada qualidade total e as várias outras certificações que surgiram criando uma industria de burocracia, selinhos e prêmios.


Trabalho com o tema Responsabilidade Social que na segunda metade desta década passou a ser integrada em um conceito mais amplo e perigosamente etéreo que é a tal chamada Sustentabilidade.

Digo etéreo porque tudo hoje é visto como sustentabilidade, se sua empresa separa o lixo, ela é sustentável; se a empresa distribui sacolas de pano, ela é sustentável; se a empresa planta árvores, ela é sustentável. Parece que é fácil ser sustentável basta apenas se pintar de verdinho como ocorreu no início da década de noventa quanto tudo era ecologia.

Lembro que ser sustentável é algo muito mais amplo, é ser ecologicamente correto, economicamente viável e socialmente aceito.

Então, podemos concluir que não basta ser verdinho para ser sustentável, mas sim, ter um sistema robusto de gestão capaz de trabalhar em equilibrio este tripé.

Faço esta pequena introdução para discutirmos um pouco sobre os ditos "Relatórios de Sustentabilidade" das empresas. Não somente como profissional que trabalha nesta área, mas como acadêmico que estuda e desenvolve esta temática com os alunos de graduação e pós graduação e que neste dia a dia, vejo o quanto muitas empresas ainda não entenderam nada de sustentabilidade e ousam publicar relatórios anuais.

Falo sempre para os meus alunos, que ao ler um balanço social devemos ser tão críticos quanto um contador é com um balanço financeiro, pois diferente da perspectiva financeira, o balanço de sustentabilidade não é algo obrigatório para as organizações é uma informação disponibilizada de maneira voluntária.

Por ser algo voluntário, a empresa não pode se sentir ofendida por ser questionada em virtude dos dados apresentados. Falo isto pois eu, como pessoa física, já questionei muitas empresas sobre dados que foram publicados e em alguns casos recebi de resposta dos famosos SAC´s o porque eu gostaria de informações adicionais relativas aos questionamentos; e eu sempre respondo: Porque vocês publicaram, caso contrário eu não teria perguntado.

Assim, vejo que as empresas querem somente FALAR, FALAR e FALAR, mas não estão preparadas para ouvir. Lindos relatórios com fotos bem elaboradas escondem um conteúdo pífio, com textos, textos e textos totalmente vagos e vazios com gráficos e tabelas (números, se bem analisados não mentem) que contradizem totalmente o que foi dito no texto acima ou ao lado, bem como na legenda que ilustra a bela foto de uma criança carente bem nutrida ou de funcionários felizes.

O segundo semestre do ano é a época que tiro para ler os balanços de sustentabilidade e perguntar para as organizações dúvidas e incongruências encontradas no relatório. Lemos muito nos relatórios sobre engajamento, transparência e relacionamento, mas são raras as empresas que realmente possuem um canal efetivo de relacionamento e de verdade com a sociedade.

Muitas vezes vejo relatórios absurdos em termos de qualidade de dados que refletem uma verdadeira falta de sensibilidade sobre as questões sociais e ambientais, sendo muitas vezes validados como um excelente documento por auditorias independentes.

Sempre me perguntei como um relatório de qualidade pífia é auditado e recebe o aval de empresas tão importantes ? Analisando nas entrelinhas notei que quem assina e valida um balanço de sustentabilidade é um contador ! Nada contra estes excelentes profissionais, mas eles entendem de números e não das outras facetas sociais e ambientais que envolvem um relatório deste porte, ou seja, se foi investido R$ 50.000,00 em projetos sociais, ótimo, para o contador, está fechada a conta, mas para um balanço deste só isto não basta.

Um projeto social não é só dinheiro, mas também o que este recurso mudou na vida de uma comunidade ou quanto o meio ambiente pode se desenvolver com ações oriundas da organização que foram mitigadas tendo como base este recurso.

Assim, conclamo toda a sociedade a verem criticamente estes balanços e ver se eles realmente se sustentam ou é somente uma coleção de falácias encadernadas em papel reciclado ou certificado (agora está na moda papel certificado).

Reforço que ninguém pediu para as empresas publicarem essas informações, mas se publicaram, que estejam dispostas a ouvir críticas da sociedade e quem sabe no próximo ano melhorar ainda mais seus processos de gestão, para assim, todo mundo sair ganhando.

O balanço de Sustentabilidade do banco que dá valor as ideias.


Amigos,

Acabo de fechar a leitura do Balanço do Santander e este também apresentou algumas dúvidas.

Como nos outros casos, registrei um chamado no SAC sob o registro 22595788 e aguardo a resposta dos questionamentos abaixo para passar para vocês, espero que eles deem valor aos meus questionamentos, como eles dão valor as ideias:

Acabo de ler o relatório anual de vocês, no entanto, ainda estou com algumas dúvidas e gostaria de saber se vocês podem me responder.




Porque com a junção do Banco Santander com o Real houve a redução de 1651 postos de trabalho ?



Qual o tempo de resposta para uma dúvida levantada no canal Twitter ?

Quais os dados quantitativos de reclamações de clientes nos últimos 3 anos? Houveram aumentos ou diminuições tendo como base os dados de 2009 de 1.165.492 reclamações registradas ?


Quantas reclamações do banco foram registradas no Procon e quantas no Banco Central ?


Quantos líderes e empreendedores foram efetivamente treinados no curso: “Sustentabilidade na prática: caminhos e desafios”. ? Favor quantificar e explicitar os critérios de seleção. Além deste curso, quais outras ações práticas de sustentabilidade são promovidas por parte do banco para com os fornecedores ?


Ainda sobre parabenizo ao banco por não deverem mais para os fornecedores, pois segundo dos dados apresentados por vocês, ter 39% das contas em atraso no início de 2009 era muita coisa.

Existe algum projeto que o banco investe sem dedução fiscal ? Se sim, qual e quanto foi investido ?

As ações mais estruturantes de eco eficiência são realizadas somente no prédio administrativo central, ou também nas agências bancárias ?


Existe algum projeto futuro para desenvolver políticas para fornecedores locais ?


Vocês poderiam especificar melhor os investimentos feitos pelo banco em geração de renda (1,487 milhões) ? Quais os resultados efetivos deste investimento ?


Porque o mesmo quadro de investimento social externo está repetido na página 414 e 415 do balanço ? Por que a duplicação ?


Vocês podem apresentar alguma evidência do treinamento do item S03 do balanço GRI ?


É possível divulgar o resultado da pesquisa de clima realizada em 2009 correspondente ao item LA11 do GRI ?


Existe algum projeto para que todos os empregados recebam uma análise do seu desempenho e não só 37% como vocês afirmam no relatório ?

Desde já obrigado pela atenção.


Balanço de sustentabilidade do HSBC - Para vc e para o Mundo.

Olá amigos ligados no tema sustentabilidade, acabo de ler o relatório de sustentabilidade do HSBC e nesta empresa alguns dados também levantaram dúvidas, assim, entrei em contato com o SAC e sob o registro de Protocolo Nº: 0002439212 eu fiz as questões abaixo.


Se obter as respostas eu publico para todos aqui no Blog.

Seguem os questionamentos:

Acabo de ler o relatório de sustentabilidade de vocês, no entanto, ainda tenho algumas dúvidas e gostaria de saber se vocês podem me responder:


Vi que o banco não atingiu a sua meta de pegada ecológica, qual a nova meta e quando será atingida?


Vi que toda a questão de sustentabilidade não está quantificável, existe algum plano de desenvolver indicadores mais claros para essas questões nos próximos relatórios ?

Na questão do crédito responsável, quanto efetivamente foi disponibilizado nos últimos 3 anos ?

Qual os dados efetivos do novo SAC ? Pois com relação ao atendimento, não vi nenhum gráfico sobre a quantidade de reclamações, quantas foram solucionadas ou declaradas improcedentes, quantas reclamações no Procom vocês tem, ou até mesmo no Banco Central. Seria possível vocês apresentarem dados mais claros ?

Em relação as Micro finanças, onde vocês afirmam que trabalham no "Atacado", quem desenvolve esta ação no varejo para vocês ? Qual o controle que o HSBC oferece para que as taxas de juros apresentadas a população de baixa renda não seja um absurdo, até mesmo gerando mais problema para as pessoas ?


Nota-se que muitas ações sociais desenvolvidas pelo banco são de recursos provenientes de planos de marketing com clientes, como títulos de capitalização e cartões de crédito, ou seja, é o cliente que diretamente paga isto. Existe algum projeto com recursos vindos direto do caixa do banco sem intermediação direta do cliente ?

O que o banco faz de maneira efetiva para a redução das mudanças climáticas, não ficou muito claro no relatório.


Quantas pessoas são atingidas pelos projetos sociais do instituto HSBC. Qual o grau de investimento per capta, visto que cada projeto custa em média 60 mil reais ? Esses projetos são estruturantes ao ponto de mudar a vida das pessoas ? Se sim, de um exemplo.


Qual a relação entre o que foi investido efetivamente no instituto e o custo de publicidade para promover o instituto, pois pelo que foi apresentado no relatório, considerando o custo de produção dos comerciais, mais o valor de veiculação, parece que está sendo gasto mais na promoção que efetivamente nos projetos.


Vocês poderiam passar as evidências das respostas das questões do GRI abaixo ?


Evidências:


S03


S02


Na questão HR8, porque não é feito treinamento de direitos humanos com a segurança, visto que as maiores reclamações deste gênero nos bancos são com esse perfil de empregado.


Dede já agradeço atenção.


Balanço de sustentabilidade do Banco do Planeta.



Acabo de mandar um e-mail para o Banco Bradesco sob o registro número 0555347 para tirar algumas dúvidas sobre alguns dados apresentados no balanço de sustentabilidade da empresa em 2009.


Espero que a resposta venha logo para que eu possa compartilhar com todos vocês.

Segue abaixo o texto encaminhado ao Bradesco:



Escrevo para informar que acabo de ler o balanço de sustentabilidade de vocês e que gostei muito da apresentação do relatório, no entanto, ainda estou com algumas dúvidas e gostaria de saber se podem ser sanadas:


1- Qual foi a razão das reclamações dos clientes subirem 67% entre 2008 e 2009 ? Isto não revela uma má qualidade no atendimento ao cliente, visto que isto também se refletiu no aumento em 25% nas reclamações no procom em relação a 2008 e 887% em relação a 2005 ?Com relação as reclamações ao Bacen, das 6938 reclamações em 2009, quantas foram improcedentes ?


2- Com os empregados, a implementação da SA8000 facilitou o acesso dos mesmos em canais para denunciar a discriminação ? Por isto houve um aumento de 304% entre 08 e 09 ?

3- No programa de voluntário, existe ações que envolvam os empregados em projetos sociais mais estruturantes e não apenas filantrópicos ? Porque houve uma queda tão abrupta nos resultados da maratona social de 09 ?

4- Qual foi a razão da queda na disponibilização de financiamentos de crédito socioambientais na faixa de 100 mi de 08 para 09 e de 300 mi de 07 para 09 ?

5- No relacionamento com idosos, existe algum programa para pessoas da classe D e E, visto que na carteira de vocês existem 5,3 mi de aposentados ?


6- Poderia detalhar melhor quais os 300 projetos (média de 1,2 mi ) investidos na comunidade e qual a efetiva mudança social que ocorre (exemplos) ? A Fundação Bradesco entra neste montante ?


Desde já agradeço



Resposta da Itautec



Segue a resposta da Itautec sobre a reciclagem de computadores.

Primeiramente agradecemos o seu contato e compromisso com a sustentabilidade. Adquirindo ou não um equipamento Itautec, você poderá descartar qualquer produto ou partes que tenha a marca Itautec em uma de nossas unidades.

Grata,

Kelly
sustentabilidade@itautec.com

Segue o link com os endereços das unidades:

http://www.itautec.com.br/iPortal/pt-BR/fe144690-0551-47af-93f3-bf4b1a66941e.htm

OBS:

Achei estranha esta questão de sustentabilidade, pois se eu tenho um computador DELL e fui convencido em trocar por um computador ITAUTEC, o que vou fazer com o meu lixo eletrônico da DELL que ficou obsoleto devido a um produto ITAUTEC ?

Vejo como as empresas ainda são imaturas com relação a sustentabilidade, vale apenas o que eu produzo, o resido do outro não me importa, não viviemos no mesmo planeta, não é verdade ?

O discurso desta empresa ainda está vazio e o compromisso com a sustentabilidade que a Itautec tanto valoriza ainda não está internalizado dentro do processo de gestão da empresa, isto ficou evidente.


Sustentabilidade e a Itautec

Acabo de enviar o seguinte questionamento a ITAUTEC.

Bom dia.
Vi uma propaganda na CBN em que vocês afirmam promoverem ações de sustentabilidade. Assim, escrevo para saber como posso descartar o meu lixo eletrônico com vocês. Achei muito boa a preocupação da Itautec. Assim pergunto:
1 - Se eu comprar um produto Itautec, vocês recolhem meu computador velho ?
2 - Caso eu não queira comprar um produto de vocês, mas somente descartar um lixo eletronico. Posso encaminhar para vocês ?
Obrigado


Espero que a resposta seja realmente sustentável e não somente um Blá publicitário.

Aguardo a resposta da empresa para encaminhar a todos vocês.

Sustentabilidade: Pouca informação e muito Greenwashing.

Achei este texto no site da FIRP (Federação Italiana de RP) e adorei esta reportagem e resolvi postar para todos.

Sustentabilidade: Pouca informação e muito Greenwashing.


Se fala tanto de sustentabilidade, mas na Itália ainda não é difundida a cultura da responsabilidade social. Por esta razão, consideramos importante fazer uma revista sobre o tema. Afirma Maria Cristina Alfieri, diretora da Business. Nascida em Milão em 1968, e casada e tem dois filhos. Formada em filosofia, jornalista profissional, trabalhou para algumas das maiores revistas e jornais italianos. Desde 2000 é diretora editorial e responsável pela revista Business. Desde 2004 é diretora editorial do grupo Food: coordena a redação da revista Business, Food, Bar Business e de uma revista internacional editada em Madrid.

por Francesca Sapuppo

A sustentabilidade em pouco tempo se tornou um dos elementos fundamentais da comunicação empresarial. Quanto na sua opinião, quanto esta comunicação é instrumental e quanto é real ?

Certamente o risco de Greenwashing é muito alto. As empresas perceberam que adotar certas atitudes para com o meio ambiente e o contexto social é uma recompensa aos olhos dos consumidores e, portanto, estão implementando todas as atividades que visam divulgar este compromisso. Há que se dizer também que embora a atenção dos consumidores nessas frentes aumentou muito na maneira, que avaliam cuidadosamente, por exemplo, se na compra um produto, há apenas um rótulo que se refere a um patrocínio remoto ou se este produto respeita determinados impactos ambientais, redução de consumo de PET, etc. Então, na minha opinião, as operações de Greenwashing será reduzida, porque o consumidor está mais atento e fazer o Greenwashing pode tornar-se um bumerangue para as empresas, porque se o consumidor percebe que o compromisso não é real, mais cedo ou mais tarde abandona a empresa. E um consumidor decepcionado é difícil recuperar. Este é um risco que as empresas não podem correr

De seu ponto de vista privilegiado e das relações que os jornais que dirige têm com as mais importantes empresas italianas, o que você acha da sustentabilidade, tornou-se parte da missão e da governança?

Você pode avaliar o empenho em dois tipos de realidade empresarial. Por um lado, existem grandes empresas que estão tomando este caminho sustentável quase a força. Hoje uma grande empresa não pode ignorar o contexto social e ambiental em que opera não só porque os consumidores estão cada vez mais atentos a estas questões, mas também porque faz sentido. Uma série de investimentos que as empresas podem fazer para reduzir o consumo de energia são investimentos grandes, mas que a longo prazo são amortizados e também se tornam uma vantagem competitiva comparados com aqueles que não fazem. Para uso em produção de energia limpa torna-se vantajosa do ponto de vista econômico. Do outro lado estão as pequenas e micro empresas que, paradoxalmente, apesar de parecerem mais atrasadas nesta vereda são mais atentas do que se parece. As pequenas empresas, especialmente as familiares, têm uma vocação em seu DNA a olhar para o negócio a longo prazo, e não há nada mais parecido com a sustentabilidade ambiental que uma visão de longo prazo. Estão atentos na exploração de seu território em termos de valor inerente, porque deve semear valores neste tempo para as gerações futuras a semear no tempo para a próxima geração. De um modo não declarado vivem num determinado território com um respeito muito grande. Não estão ainda conscientes. Este é o caminho das pequenas e micro empresas: Aprender a ser conscientes e a formalizar este compromisso até o momento apresentadas de modo inato.


Quais são os aspectos da sustentabilidade que majoritariamente as empresas querem fazer emergir nas relações com a mídia?

Certamente parece que comunicam mais aquilo que é verde e o respeito ao meio ambiente. Aqui está o grande trabalho para mudar o foco de uma comunicação ambiental para uma comunicação 360º para se fazer conhecer tudo sobre a responsabilidade social corporativa que impacta as atividades da empresa. Responsabilidade Social Corporativa significa estar atento a todos os seus stakeholders, atenção para o contexto ambiental, mas também ao social. A parte verde não é a única no qual deve se focalizar a atenção. Em meu primeiro editorial da nova “Business” afirmei que "os consumidores parecem não estar completamente satisfeitos com a qualidade e quantidade de informação em termos de sustentabilidade".

Quais, na sua opinião, são os elementos críticos de relacionamento das empresas - os consumidores?

No editorial me referia a uma sondagem da Gfk – Eurisko no qual emergia que os italianos tem uma menor disposição informações o quanto gostariam de empresas que se dizem sustentáveis. O que surgiu foi que os consumidores querem mais das empresas. Da distribuição o consumidor valoriza se um produto ou uma empresa são verdes e atentas a sustentabilidade no ponto de venda. Já no exterior, o varejo tem muito sobre esta questão: tem divulgado na etiqueta de seus produtos cartões informativos, como a Mark & Spencer na Inglaterra ou Wal Mart nos EUA que introduzem o índice verde para orientar o consumidor. Na Itália estamos ainda no início, embora alguns varejistas como Coop e Conad estão fazendo ótimas coisas, estão trabalhando muito no fronte da sustentabilidade, mas falta um pouco de comunicação para o consumidor final dentro da loja, porque seria importante orientá-lo nas decisões de compra, de modo que o consumidor saiba pedir.

Quais os instrumentos utilizados pelos stakeholder para avaliar a autenticidade dos compromissos e mensagens em termos de sustentabilidade?

Os stakeholders são também os consumidores e a mídia e não minha opinião, não acho que possuem muitos instrumentos. Existe o equilibro ético que, entretanto, não é obrigatório para as empresas, mas não existe uma referência igualitária para todos: Um outro instrumento são as campanhas, mas muitas vezes restrita a apenas ao verde; existem as etiquetas, mas ainda há muito trabalho a fazer. Outras ferramentas são poucas. É importante comunicar e usar também melhor a mídia. Uma das razões do qual nasceu a Business é para fornecer um veículo do qual os interessados possam saber o que estão fazendo as empresas. O nosso jornal vai para a indústria e área de distribuição ajudando cada um saber o que seu parceiro comercial está fazendo.

A reputação é agora um dos intangíveis mais importantes para as empresas e a sustentabilidade é um dos elementos fundamentais. Como proteger e como comunicar eficazmente?

Reputação é importantísima porque abrange todas as áreas, é um resumo de como a empresa aspira para com seus stakeholders. Não só a comunicação, mas devemos considerar a estratégia global da empresa. É certamente importante garantir que a reputação seja a síntese de todos os relatórios sobre os setores da empresa, é uma expressão de coerência corporativa a fim de evitar o risco do greenwashing. Deve haver uma mudança de 360 graus na forma de gerir processos de negócio.


O que você exige de seus jornalistas para entender se as iniciativas de responsabilidade social e sustentabilidade das empresas não são apenas greenwashing?

Responderei com uma provocação. Com a Business organizamos uma conferencia intitulada “Diga a coisa justa” que chamava os especialistas de comunicação do mundo para compreender como era de se comunicar melhor o seu compromisso no sentido da sustentabilidade. Um dos palestrantes era Diego Masi, presidente da Assocomunicazione, que sustentou que de fato o greenwashing é um bom início. Na verdade, mesmo aqueles que fazem o greenwashing mostram que entenderam que a orientação da empresa vai nesse sentido e que algo deve ser feito, entretanto, começou a andar. Mas como eu disse antes o greenwashing pode ser um bumerangue para as empresas, inevitavelmente, vai perceber que seus esforços se tornarão mais sérios. Isso é o que eu também digo a meus repórteres, tentando ver se o compromisso é apenas uma declaração ou se esta primeira declaração de sensibilidade é realmente o primeiro passo de uma jornada que vai mais fundo. Basicamente, melhor fazer alguma coisa que não fazer nada. Uma coisa eu digo é para ter muito cuidado com tendências filantrópicas: Não confunda a Responsabilidade Social Corporativa com filantropia corporativa, como destinar parte dos lucros da companhia a causas humanitárias e ambientais. Isso está muito longe do que se entende por sustentabilidade.



A crescente difusão da Internet e das mídias sociais está mudando o relacionamento entre as empresas e os stakeholder. Como as mídias podem responder este desafio?


A Internet tornou os consumidores ativos que não só ouvem, mas também pedem idéias, relacionamentos e diálogo. Em particular, vimos uma convergência muito forte entre esse consumidor ativo e o eco-consumidor - Atencioso, direto e que praticamente se satisfaz. O consumidor verde é um consumidor muito ativo que quer saber muito sobre as empresas. A Internet neste jogo dos verdes desempenha um papel importante, pois permite verificar pessoalmente que o compromisso das empresas são concretos.


A Internet é um importante aliado, e, claro, também é um aliado da mídia. Quais são os objetivos da nova Business (jornal)?

Os objetivos do novo Businesss são muitos. Primeiramente se posicionar no mercado como a primeira revista B2B dedicada a agenda de sustentabilidade. O seu objetivo principal é informar, mas também formar a comunidade de negócios sobre todos os temas que envolve a Responsabilidade Social que de fato na Itália ainda não é bem difundida esta cultura. Para fazer de modo correto e coerente temos estreita parceria com toda uma série de parceiros, muitos acreditando neste setor como a Ferpi, Altis, Sodalitas, Life Gate, Altroconsumo, Lagambiente e muitos outros que todos os meses garantem conteúdo de qualidade sobre estes temas. Em seguida, propomos uma resenha internacional que dá uma visão geral sobre o que acontece no exterior, muitas vezes na vanguarda neste domínio. Tudo isso com vista a discutir a indústria com a distribuição, que são os nossos dois grandes jogadores, porque estamos conscientes de que parcerias comerciais entre estes dois atores serão cada vez mais de uma convergência de interesses relacionados com sustentabilidade.