Acabo de receber a resposta da empresa Fìbria..... Uma coisa posso afirmar para vocês. Estou IMPRESSIONADO.
São respostas neste nível de conhecimento e detalhamento que busco das empresas. Parabéns Fìbria pelo trabalho.
Obviamente, como vocês podem ver nas respostas, a empresa tem coisa para melhorar, principalmente no monitoramento comunitário, mas é para isto que serve um relatório, proporcionar melhorias e não ser um folderzão com meias verdades.
Novamente parabenizo esta empresa pela rapidez e transparência nas respostas.
Segue abaixo as repostas aos questionamentos.
1- Ao analisar a Matriz de materialidade da empresa, noto que analisando sob o prisma da empresa e não da sociedade, os pontos menos importantes são:
Sindicatos
Fornecedores
Governo
Imprensa
Grupos Antagonicos ao negócio.
Por que a empresa não valoriza o diálogo e o relacionamento com públicos tão impactantes ao negócio ? Isto não contradiz um próprio princípio do código de ética da empresa ?
"Comportamento pautado pelo respeito e pela busca da criação de valor nos relacionamentos de negócios com clientes, fornecedores, comunidades vizinhas, representantes do poder público, mercado publicitário e imprensa."
Sindicatos
Fornecedores
Governo
Imprensa
Grupos Antagonicos ao negócio.
Por que a empresa não valoriza o diálogo e o relacionamento com públicos tão impactantes ao negócio ? Isto não contradiz um próprio princípio do código de ética da empresa ?
"Comportamento pautado pelo respeito e pela busca da criação de valor nos relacionamentos de negócios com clientes, fornecedores, comunidades vizinhas, representantes do poder público, mercado publicitário e imprensa."
Resposta:
A Fibria valoriza o diálogo e o relacionamento com todas as suas partes interessadas.
A Matriz de Materialidade divulgada em nosso Relatório de Sustentabilidade de 2009 apresenta os resultados ponderados de entrevistas com stakeholders internos (45 pessoas) e externos (40 pessoas). Os pontos assinalados no gráfico refletem, portanto, a opinião conjunta desses dois grupos.
O fato de sindicatos, fornecedores, governo, imprensa e grupos antagônicos ao negócio ocuparem as últimas posições no gráfico reflete a percepção, pelos entrevistados, de que a empresa já dialoga, em maior ou menor grau, com todos eles. Todos os 35 temas apontados como materiais pelo público entrevistado no teste de materialidade são significativos dentro de um universo maior de pontos relevantes.
Nosso Relatório de Sustentabilidade de 2009 cobre, de forma resumida, nossas ações de relacionamento com cada uma dessas partes interessadas, (versão completa em PDF):
- Imprensa: página 35
- Grupos antagônicos ao negócio: página 58
- Fornecedores: páginas 62-63
- Governo: páginas 64-65
- Sindicatos: página 76
2 - Não existe nenhum fator de correção na tabela de taxa de lesões de modo que possamos comparar os resultados de 2009 com os anos anteriores ? O diferença é muito grande.
Resposta:
Os indicadores de segurança reportados em 2009 não podem ser comparados aos de anos anteriores, pois os números já refletem a fusão da VCP com a Aracruz. Os dados de 2007 e 2008 não contemplam Aracruz Celulose.
2007 2008 2009 N° de Lesões 37 29 143 Taxa de Lesões (TL) 0,36 0,29 0,89
Além disso, o número de 178 lesões divulgado para 2009 está incorreto (foram de fato 143), conforme tabela acima. A retificação será publicada no Relatório de Sustentabilidade de 2010.
3- Existe algum estudo para saber porque a imagem da fíbria é 20 % menor entre SP e a BA ?
Resposta:
A pesquisa divulgada no Relatório de Sustentabilidade 2009 da Fibria aponta um índice de avaliação positiva (ótima/boa) da empresa por 62,4% dos entrevistados na Bahia e 81,3% dos entrevistados no interior de São Paulo. As entrevistas foram realizadas em municípios de cinco estados onde a Fibria possui operações florestais e industriais.
A metodologia de pesquisa utilizada segmenta intencionalmente as entrevistas e resultados por região, de forma a gerar cenários locais sobre a opinião da população. Não foram feitos, portanto, cruzamento das respostas de cada região pesquisada.
Analisando individualmente os resultados da pesquisa na Bahia, concluímos que o índice de avaliação positiva da empresa naquele estado está relacionado, sobretudo, à área ocupada pelos plantios de eucalipto: 68,6% dos entrevistados afirmaram que a cultura que mais ocupa terras na Bahia era o eucalipto. E 50% dos entrevistados se mostraram contrários ao aumento das florestas de eucalipto no estado (39,4% a favor). O manejo do eucalipto também teve avaliação negativa pelos entrevistados: 63,3% concordaram com a afirmação de que as plantações de eucalipto prejudicam os rios (27,6% discordaram) e 53,3% discordaram da afirmação que os plantios de eucalipto preservam o solo.
Em relação à contribuição da Fibria para o desenvolvimento local, 71,4% dos entrevistados na Bahia concordaram com a afirmação que a Fibria leva
desenvolvimento para o estado e 79,4% concordaram com que esse desenvolvimento é revertido em serviços, bens e na melhoria da qualidade de vida da população baiana.
Os resultados da pesquisa no interior de São Paulo apontam maior favorabilidade com relação à Fibria e suas atividades: 52,5% dos entrevistados afirmaram que a cultura que mais ocupa terras em São Paulo era o eucalipto. E 27% dos entrevistados se mostraram contrários ao aumento das florestas de eucalipto no estado (66,8% a favor). Quanto ao manejo do eucalipto a avaliação pelos entrevistados foi mais positiva se comparada com os resultados das entrevistas na Bahia: 37,8% concordaram com a afirmação que as plantações de eucalipto prejudicam os rios (45,2% discordaram) e 38,1% discordaram de que os plantios de eucalipto preservam o solo.
No interior de São Paulo, 80% dos entrevistados concordaram com a afirmação de que a Fibria leva desenvolvimento para o estado e 69,3% concordaram com a afirmação que esse desenvolvimento é revertido em serviços, bens e na melhoria da qualidade de vida da população paulista.
4- Vocês poderiam apresentar dados quantitativos e qualitativos mais claros do projeto abaixo:
Programa Liderança Comunitária – Junior Achievement: voluntários orientaram alunos de ensino médio na criação da ONG Ajudarte Kids, que promoveu tardes de recreação com crianças carentes da Entidade Caic em Aracruz (ES)
Resposta:
O Programa Liderança Comunitária proporciona, aos estudantes do 2o ano do Ensino Médio, a experiência da criação e operação de uma organização comunitária. É desenvolvido em 12 jornadas semanais, com duração de 3 horas extraclasse realizadas dentro das escolas. Os estudantes analisam a situação da comunidade local, detectam um aspecto a ser melhorado, constituem uma organização comunitária, elaboram um projeto de serviço comunitário e praticam atitudes de liderança. Neste programa, são aprendidos e trabalhados os conceitos de Terceiro Setor, projetos sociais e liderança por meio do método Aprender-Fazendo, despertando nos jovens o espírito de liderança.
Participaram do Programa 4 voluntários e 30 estudantes de nível Médio. O grupo de voluntários foi formado por 1 empregado, 1 prestador de serviço e 2 familiares. Os voluntários atuaram treinando os estudantes de ensino médio nos conceitos de liderança, planejamento, responsabilidade social, empreendedorismo.
O Centro de Orientação e Encaminhamento Profissional (Coep) é prestador de serviço da Fibria e foi parceiro nesta ação.
Sobre os beneficiados: A creche do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic), é localizada no bairro Bela Vista, município de Aracruz
(ES). A creche é uma instituição pública municipal e atende cerca de 300 crianças de zero a cinco anos. Vinte funcionários atuam na instituição.
Resultados do projeto: Cerca de 150 crianças participaram das tardes recreativas promovidas pela Ajudarte Kids. Os 30 estudantes de ensino médio, gerentes e participantes da Ajudarte Kids, aplicaram os conceitos aprendidos sobre liderança durante os encontros no planejamento e execução das tardes recreativas, reforçaram seus valores de responsabilidade, ética, companheirismo, honestidade e dedicação e trabalharam sob uma mesma visão de levar às crianças possibilidades de desenvolvimento para um futuro melhor.
5 - Como o projeto Viveiro florestal na Bahia vai efetivamente movimentar atividade econômica e o desenvolvimento regional? Somente criando 50 empregos diretos e 250 indiretos? É só isto mesmo?
Resposta:
A Unidade de Produção de Mudas de Helvécia encontra-se em estágio avançado de construção e irá gerar benefícios socioeconômicos ao município e às comunidades. O investimento total de 30 milhões de reais irá gerar, somente na fase de operação, 250 empregos diretos, prioritariamente entre os moradores das comunidades rurais vizinhas ao empreendimento. Para tanto, a Fibria realizou, em parceria com o Senai, um programa de capacitação de mão de obra local, especializada em construção civil. A geração de renda direta anual estimada (entre salários e impostos) será de R$ 2 milhões, não se considerando a geração de renda indireta (comércio e prestação de serviços).
Estimamos que para cada emprego direto sejam gerados de 2 a 3 empregos indiretos, especialmente no comércio e atividades de infraestrutura local, contribuindo com a geração de aproximadamente 500 a 750 empregos indiretos na região. Estimamos que existam atualmente cerca de 2.000 habitantes na comunidade de Helvécia.
A Unidade contará, ainda, com um centro de vivência destinado às comunidades rurais vizinhas, que estará à disposição para a realização de atividades de lazer, educação e cultura (com auditório, biblioteca, áreas de lazer), além de espaço para exposição e venda de produtos originados dos projetos de geração de trabalho e renda em parceria com a Fibria. Neste espaço, será instalado um Núcleo de Educação Ambiental (NEA), que servirá como ponto de apoio de diversas atividades de educação ambiental na região.
6- Não existe um canal de comunicação mais presencial com as comunidades? Só vi um site, telefones uma lista de ferramentas de comunicação ? E o relacionamento... onde fica ? Vocês podem apresentar evidências mais claras de como são realizadas o relacionamento com a comunidade ?
7- O relacionamento com a comunidade são aqueles 8 depoimentos ? Como isto pode ser visto efetivamente como um programa de relacionamento comunitário ? Vocês podem ser mais objetivos ?
10- Vocês afirmam que a Fibria adotou um modelo de relacionamento com as comunidades onde:
"O modelo de engajamento foi desenvolvido a partir de uma abordagem sistemática que permite melhoria contínua, maior entendimento de quais são as questões críticas para as partes interessadas e uma melhor preparação da Empresa para a discussão destas questões e sua consideração no processo decisório."
11- Vocês afirmam no relacionamento com as comunidades específicas que:
"A Fibria tem apresentado, de forma proativa e a todas as partes interessadas, argumentos e propostas para essas questões, com o intuito de esclarecer fatos, dialogar e buscar soluções sustentáveis para esses desafios."
Resposta às perguntas 6, 7, 10 e 11:
Nos estados onde possui operação, a Fibria implantou um Modelo de Relacionamento, que contempla ferramentas denominadas Diálogo Operacional, Agenda Presencial, Engajamento e Encontros Comunitários, que são planejadas anualmente conforme as atividades operacionais florestais e a presença da empresa em determinadas comunidades.
O Diálogo Operacional consiste em diálogos diretos, sistematizados conforme procedimento próprio, nas comunidades impactadas pelas operações florestais programadas.
A Agenda Presencial é traduzida por uma postura permanente que proporciona a vivência da realidade local por meio da aproximação e presença constantes nas comunidades.
Resultados esperados para as comunidades:
» conhecer o manejo florestal e as práticas operacionais da empresa;
» conhecer e apontar potenciais impactos provocados pelas operações florestais;
» propor ações para minimizar os possíveis impactos negativos das operações;
» dialogar de forma direta e objetiva com a empresa, oportunizando esclarecimentos de dúvidas e trocas de informações de interesse comum;
» conhecer os canais de diálogo e comunicação com a empresa, e
» estreitar o relacionamento.
Resultados esperados para a Fibria:
» compreender e envolver as partes interessadas e suas preocupações em atividades e processos de tomada de decisão envolvendo as operações;
» identificar potenciais impactos não mapeados no planejamento das operações;
» reduzir riscos associados a possíveis problemas na comunidade que possam vir a afetar as operações de pré e pós corte da floresta, e de transporte da madeira;
» consensar ações para prevenir e tratar os impactos causados pelas operações;
» responder a questionamentos e receios em relação aos aspectos operacionais e à empresa como um todo;
» orientar e dar encaminhamento às demandas sociais que surgirem, identificando oportunidades de parceria e cooperação;
» estreitar o relacionamento entre empresa-comunidade visando manter a licença social para operar, e
» melhorar a comunicação empresa/comunidades/vizinhos.
O Engajamento se traduz em um relacionamento estruturado mais profundo, inclusivo e contínuo, que estabelece a Fibria como parceira do desenvolvimento local. Envolve o esforço da empresa para entender e envolver seus stakeholders no andamento de suas atividades e processos de decisão.
Os Encontros Comunitários são instrumentos de diálogo com lideranças e formadores de opinião em municípios de influência da empresa e têm como objetivo divulgar as ações da empresa destacando a geração de riquezas, divisas, renda, impostos, empregos, projetos socioambientais e outros assuntos de interesse coletivo, permitindo a troca de informações de interesse comum.
Com esse modelo a empresa busca evitar a adoção de soluções temporárias ou pontuais para as demandas das comunidades. Para isso há o estabelecimento prévio de um Plano do Engajamento focado na priorização de temas ou interesses das partes interessadas em relação à realidade e o contexto social ou do negócio. Nesse sentido, há o compromisso de longo prazo em executar, monitorar e adaptar constantemente o Plano de Engajamento.
A gestão do processo de relacionamento é feita pelo Comitê de Relacionamento Local, que é responsável pela escolha de um Grupo de Trabalho, aprovação do Plano de Engajamento e acompanhamento sistemático dos resultados da implementação do plano. Além disso, é responsável por assegurar que o Plano de Engajamento esteja em conformidade com a visão, a missão, os objetivos estratégicos, os orçamentos e políticas da empresa.
Os processos de engajamento em estágio mais avançado atualmente são os que envolvem as comunidades de Helvécia (Nova Viçosa, BA) e Caravelas, também na Bahia, implantados em 2006 e 2009, respectivamente.
Os oito depoimentos de membros das comunidades divulgados no Relatório de Sustentabilidade 2009 representam o esforço de incorporar ao documento e compartilhar com a sociedade algumas opiniões de comunidades com as quais
a Fibria se relaciona. Por questão de espaço, selecionamos lideranças comunitárias nas regiões onde a empresa está presente.
8- Na página 49 do relatório vocês falam sobre investimento social nas seguintes áreas:
Educação Contribuição para a formação e qualificação de trabalhadores Educação socioambiental Capacitação para o empreendedorismo Fortalecimento da cidadania Geração de trabalho e renda Contribuição para o aumento da renda familiar Contribuição para a empregabilidade Disseminação da cultura empreendedora com foco nas vocações locais
No entanto,não foi falado no relatório quanto foi investido. Então.. Pergunto.... Quanto foi investido $$$ ???. Vocês podem encaminhar essas informações ?
Resposta:
Os investimentos sociais (não inclui os ambientais) realizados em 2009, podem ser divididos em:
R$ 13.922.901,55 de investimento direto da Fibria; R$ 2.182.000,00 de investimentos do Instituto Votorantim em projetos da Fibria.
Esses dados podem ser encontrados no capítulo Principais resultados, na página 15 da versão completa em PDF.
9- Por que vocês inseriram o programa Jovem Aprendiz como projeto social se isto é uma requisito legal ? Algo que é obrigatório por lei fazer pode ser divulgado como uma iniciativa social da empresa ? Não seria o mesmo que se orgulhar por pagar os impostos em dia ?
Resposta:
A proposta do programa Jovem Aprendiz da Fibria é a de formar jovens para que possam ser encaminhados ao mercado de trabalho, através da Lei Federal nº 10.097 (Lei do Aprendiz), e contribuir além da formação profissional, com a formação desses jovens para a vida.
Não é obrigação legal da empresa investir neste projeto que prepara os jovens. A obrigação prevista em lei é a de contratar jovens para o cumprimento da cota (5% a 15%) e o investimento neste projeto não isenta a empresa disto.
Sendo assim, tal Programa não se limita ao financiamento da contratação de aprendizes para cumprimento da cota exigida por lei.
12- Vocês poderiam explicar melhor como são realizados o relacionamento com movimentos de luta pela terra?
Resposta:
Partindo de um histórico de conflito com os movimentos de luta pela terra nas empresas que a formaram, a Fibria nasceu mostrando sua intenção de dialogar e trabalhar de maneira a buscar entendimento e soluções para as principais interessadas, as famílias que vivem da terra.
A Fibria desenvolve o relacionamento com esses movimentos em 2 frentes:
a) Com comunidades e assentamentos já estabelecidos: No Rio Grande do Sul, a Empresa apoia programas de apicultura e fomento florestal com centenas de assentados, aumentando a diversidade de produtos e geração de renda. Por meio do do Programa “Floresta à Mesa”, caracterizado pela doação de sementes selecionadas de produtos agrícolas e assistência técnica completa (da produção a comercialização), dezenas de produtos agrícolas são produzidos junto às arvores. No norte do Espírito Santo e Sul da Bahia, juntamente com comunidades negras tradicionais, a Fibria desenvolve uma série de programas relacionados à produção agrícola. Cerca de 20 comunidades participam do “Programa de Desenvolvimento Rural Territorial Sustentado”, que visa incrementar, organizar e certificar produtos, agrícolas ou não, produzidos em áreas comunitárias e/ou da Fibria (em sistema de recuo ou produção integrada com florestas), além da adoção de infraestrutura necessária para essas produções, como a construção de poços artesianos, a formação de cooperativas, beneficiamento (farinheiras, por exemplo) e comercialização diferenciada.
b) Com o desenvolvimento de modelos de assentamentos sustentáveis: A Fibria, juntamente com o Governo da Bahia e a Esalq/USP, financia o “Projeto de Assentamentos com Agro-Floresta com Biodiversidade”, que tem por objetivo criar modelos de assentamentos rurais que sejam viáveis economicamente, que atendam às questões sociais envolvidas e que criem valor ambiental, através da preservação e aproveitamento sustentável de recursos naturais.
Não ficou claro o quanto foi investido no projeto de educação ambiental. Vocês poderiam divulgar esta informação?
Resposta:
Investimento em educação socioambiental (2009):
Área
Investimento
Projeto
Meio Ambiente Industrial
R$ 800.000,00
Núcleos de Educação Ambiental
Meio Ambiente Florestal
R$ 280.000,00
Jornaleco
R$ 148.184,30
Diversos
R$ 1.660.373,10
Núcleos de Educação Ambiental e Programa de Educação Ambiental
Total
R$ 2.888.557,40
13- Existe previsão para que as compras de fornecedores saia da região do estado de SP e vá para o Nordeste ?
Resposta:
Considerando que os estados de SP, MS, ES/BA são os estados onde possui operações, a Fibria manterá seu foco no aumento da participação de fornecedores locais por meio de programas específicos, como o Programa Integrado de Desenvolvimento de Fornecedores (Prodfor), criado em 1997 com o objetivo de qualificar e desenvolver os fornecedores no Estado do Espírito Santo e o Programa de Qualificação de Fornecedores (PQF-Avançado), desenvolvido em Três Lagoas (MS).
14- Existe previsão para aumentar a empregabilidade de pessoas da comunidade local, principalmente no Nordeste ?
Resposta:
A Fibria possui, preponderantemente, as suas operações no Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil. Nessas regiões, a empresa desenvolve ou apoia programas para a formação de profissionais na própria localidade. Como exemplo recente, há a geração de cerca de 250 empregos diretos na Bahia, com a instalação da Unidade de Produção de Mudas de Helvécia (Nova Viçosa, BA).
15- Em 2009 houve mais demissões que admissões. Isto foi revertido em 2010 ?
Resposta:
Sim, a empresa aumentou o seu quadro de empregados próprios em torno de 200 pessoas entre 2009 e 2010.
16- Por que a pesquisa de clima organizacional parou em 2007 se o relatório é de 2009 ?
Resposta:
Como prática das empresas Aracruz e VCP, que deram origem à Fibria, a Pesquisa de Clima Organizacional era realizada a cada dois anos. Devido ao cenário de 2009, marcado por ações e alinhamentos relacionados ao processo de fusão das duas empresas, a decisão foi de realizar a primeira Pesquisa de Opinião Fibria no ano de 2010. Sendo assim, no período de 18 a 29 de outubro do último ano, todos os empregados próprios da empresa foram convidados a participar da primeira pesquisa de clima organizacional da Fibria.
17- Por que o investimento por pessoa caiu tanto de 2008 para 2009 ? Isto foi revertido em 2010 ?
Resposta:
O ano de 2009 foi marcado por dois fatores que vieram a refletir nas oportunidades de treinamento oferecidas pela empresa: a crise econômica, iniciada no final de 2008, e a fusão que levou à reestruturação organizacional. A crise levou as empresas a adotarem medidas de contenção de custos, dentre elas a redução dos treinamentos externos oferecidos aos empregados. Utilizar nossos recursos internos foi a maneira encontrada para mantermos atividades para o desenvolvimento de pessoas. Intensificamos a participação na Academia Votorantim e a utilização de treinamentos on-line. Em 2010, houve a retomada dos investimentos na área de Treinamento e Desenvolvimento. Como exemplos, temos o lançamento do Programa de Bolsa de Estudos e Idiomas que, em seu primeiro ano, contemplou 392 empregados, sendo 279 em bolsa de estudo (R$ 837.522,31) e 113 em idiomas (R$ 191.493,00), e, também, a realização de 2 turmas do curso de Especialização em Celulose e Papel, realizado em parceria com a Universidade Federal de Viçosa e destinado a 62 empregados, a um custo aproximado de R$7.000,00 por empregado.
18- Como a empresa avalia as condições de trabalho dos trabalhadores das empresas fornecedoras de madeira?
Resposta:
Todos os contratos firmados com fornecedores e demais parceiros de negócios são acompanhados do Código de Conduta da Fibria ou fazem menção ao mesmo, o que reforça a proibição de qualquer prática discriminatória ou em desacordo com a legislação vigente. O documento traz ainda cláusula específica sobre a proteção ao trabalho, rejeitando o trabalho escravo e infantil e exigindo que sejam cumpridas as legislações trabalhistas e previdenciárias, além de observações aos diretos humanos.
As empresas fornecedoras de madeira são produtores rurais homologados pela Fibria, que trabalham sujeitos às normas das leis trabalhistas aplicáveis a essa
atividade. Esses fornecedores são avaliados conforme a certificação da Cadeia de Custódia (rastreabilidade do manejo florestal e da produção) do FSC e do Cerflor/PEFC e auditados periodicamente pela Fibria e por auditores externos para certificar de que as normas estão sendo cumpridas. Dessa maneira, a empresa espera assegurar as condições de trabalho mais adequadas aos trabalhadores de seus fornecedores de madeira.
19- Por que no item Total de investimentos e gastos em proteção ambiental (GRI EN30) não foi contabilizado os investimentos de Três Lagoas e de Aracruz ?
Resposta:
A Fibria foi formada em setembro de 2009, e, desde então, vem buscando consolidar a integração de suas operações. Na ocasião da produção do Relatório de Sustentabilidade 2009, não havia uma metodologia estabelecida para agrupar todas as informações sobre os investimentos e gastos com proteção ambiental – que envolvem diferentes áreas, como o monitoramento e controle de pragas e doenças e o combate a incêndios, entre outros – de forma a atender às diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI). Para o próximo relatório, estamos trabalhando nisso.
20- Por que a captação de água de Aracruz subiu de Aracruz 84.643.200 para 108.394.560 m3 ?
Resposta:
Em função de maior tempo de estiagem e baixa recarga dos aquíferos, foi necessária uma maior captação para reserva de água nos sistemas de barragens que alimentam a fábrica. Apesar disso, os valores específicos (m3/tonelada de celulose produzida) para consumo de água foram praticamente iguais: 36,6 m3/t, em 2008 e 36,1 m3/t, em 2009.
21- Por que a tabela de NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso (GRI EN20) está totalmente incompleta e não apresenta nenhum dado ?
Resposta:
As emissões diretas são reportadas em todos os casos de NOx e SOx. Embora a empresa não mensure as emissões indiretas, que não são um requisito legal, a Fibria vem buscando estimular seus fornecedores a participarem do Carbon Disclosure Project (CDP) Supply Chain, iniciativa internacional que contribui para a melhoria na gestão ambiental relacionada às mudanças climáticas. As fábricas de celulose e papel não são fontes significativas de POPs, VOCs e HAPs. A legislação brasileira define para fontes fixas valores atribuídos para NOx e SOx.
Fibria - Fevereiro de 2011
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