segunda-feira, 25 de abril de 2011

Depois de quatro meses Ambev encaminha suas respostas.



Olá Amigos !!!

Depois de quase quatro meses, recebemos finalmente uma resposta da AMBEV. Vejo que foi nossa batalha mais épica na busca de uma resposta sobre as ações sustentáveis de uma empresa.

Fiquei  surpreso que depois de tanto tempo a empresa tenha disponibilizado um tempo para responder , no entanto, a qualidade das respostas não são satisfatórias.

Como vocês verão a seguir, a maioria das respostas advindas dos questionamentos vieram num texto corrido e desconexo o que acarreta numa série de interpretações que podem acarretar  na tradicional frase : “não foi bem isto que eu quis dizer “

Para evitar injustiças, solicitamos a empresa que detalhasse melhor as respostas, pois o texto não estava respondendo diretamente o que perguntamos .

A empresa informou que a resposta seria aquela mesmo. Assim, em virtude desta resposta, resolvemos publicar o texto na forma que está.

Como vocês irão notar, a resposta responde diretamente pouco dos nossos questionamentos, nada foi explicado de maneira direta, foram apenas frases soltas com resultados de ações e projetos desconexos, pode-se notar que ações no campo ambiental estão sendo feitas e o projeto Cyan é bem interessante, no entanto, não são essas as respostas que buscamos, pois pelo tempo que demoraram para responder a qualidade da resposta poderia ser bem melhor.
Respeitamos as respostas dadas pela empresa, mas na opinião da nossa equipe falta transparência por parte da Ambev em responder aos questionamentos da sociedade.

Segue abaixo as perguntas e as respostas encaminhadas. Decidimos neste post deixar claro nossa posição e o que for nossa interpretação dentro da resposta estará indicado em vermelho.
Boa Leitura.

SOBRE AS DÚVIDAS 1, 2, 3, 4, 5, 8 e 9

1- Vocês poderiam serem mais específicos em qual tipo de valor vocês pretendem criar para a sociedade ? Pois na missão da Ambev isto não está claro, visto que o foco da empresa é somente a geração de vínculos focados em marca, produto ou serviço, pois como vocês afirmam na pag 13 A "missão é a razão de ser da empresa".

2- Na cultura da empresa, vocês poderiam explicar melhor o que significa o termo "tolerância zero" dentro do conceito de sustentabilidade aplicado pela empresa ?

3- Não encontrei dentro dos 10 princípios qualquer menção direta a atividades de gestão sustentável por parte da organização (pag 14). Vocês poderiam serem mais explícitos nesta relação ?

4- Ao analisar as questões de sustentabilidade da empresa, vocês afirmam na pag 18 que dentro da perspectiva econômica vocês buscam : "gerar valores econômicos para todos os nossos acionistas diretamente e para a sociedade, por meio do pagamento rigoroso de todos os impostos". Vocês realmente acreditam que vocês estão fazendo o melhor para a sociedade simplesmente pagando "rigorosamente" os impostos ? Isto não é somente uma obrigação legal ? Toda empresa não tem que fazer isto ? Que retorno para a sociedade isto tem além do obvio ?

5- Noto que na sustentabilidade, toda a questão dita social e ambiental são somente processos internos, o modelo de gestão não está descolado da sociedade ?

8- Sobre a comunidade (pag 56) existe algum projeto efetivamente estruturante com as comunidade e não somente doações ? Qual o monitoramente que a empresa faz desses recursos, quais resultados realmente foram obtidos com o apoio da empresa ? 

9- Existe algum trabalho de comércio justo com os produtores de guaraná e cevada do Brasil para evitar exploração e atravessadores ?

RESPOSTAS

A Ambev tem como sonho ser a melhor empresa de bebidas do mundo em um mundo melhor. Para concretizar esse desejo, nossa atuação busca constantemente gerar valores sociais, ambientais e econômicos em prol dos locais onde estamos presentes. Esses são nossos pilares. 

Em tudo o que fazemos, reconhecemos a nossa responsabilidade para melhorar o mundo onde atuamos. Somos todos cidadãos e, juntos, devemos encontrar maneiras de colocar a responsabilidade socioambientall em ação. A Ambev está empenhada em construir uma empresa para o longo prazo, com um legado de orgulho para as pessoas que trabalham para nós e conosco, para as gerações futuras e para o ambiente em que vivemos.

E isso, não é algo que fica no papel ou no discurso. Trata-se do real norte da nossa gestão. Quando falamos em valores sociais, há inúmeras ações que desenvolvemos que podem ilustrar nosso comprometimento com as comunidades que nos cercam. Entre nossos projetos mais antigos nessa área estão a parceria com os produtores de guaraná em Maués, no Amazonas, e o dia de campo, com os agricultores da região Sul do país. 

Em Maués, investimos na profissionalização do produtor rural e no desenvolvimento sustentável da região. Os investimentos feitos possibilitam a capacitação dos produtores, o estudo das diversas variedades do guaraná, o aumento da produtividade das áreas plantadas, a geração de empregos e até a melhoria da economia local – Por meio da doação feita ao governo do Estado pela Ambev foram construídas moradias populares e até oficinas de costura para garantir sustento à população local no período de entresafra. Esses incentivos e a constante troca de melhores práticas entre os agricultores permitiu que o fruto deixasse de ser cultivado de forma extrativista e passasse a ser melhor aproveitado por toda a comunidade. 

Já no Rio Grande do Sul, nós convidamos todo ano cerca de mil produtores agrícolas, principalmente de cevada, para conhecer de perto parte do processo produtivo rural da companhia. É o chamado Dia de Campo. O objetivo é treinar, capacitar e dividir conhecimentos técnicos do cultivo de cevada com os produtores. Com isso, criamos oportunidade de troca de melhores práticas, o que otimiza a produção e reduz perdas. Em parceria com a Embrapa, investimos em geração e transferência de soluções tecnológicas desde 1970. Temos um contrato firmado com o órgão Federal, vinculado ao Ministério da Agricultura, para realizar pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos. Os benefícios são mútuos, uma vez que aquilo que é desenvolvido pela Embrapa e pela Ambev pode ser cultivado no país.

Mais recentemente, passamos a desenvolver o Projeto Jovens de Responsa, em parceria com as organizações não-governamentais Casa do Zezinho, Central Única das Favelas (CUFA), Cidade Escola Aprendiz, Cipó, Fundação Gol de Letra, Instituto Bola pra Frente, Instituto Crescer, Projeto Axé, Viva Rio e UNAS. O nosso objetivo com essa iniciativa é desenvolver ações que visam inibir o uso abusivo do álcool e evitar o consumo por menores de 18 anos. O projeto é direcionado principalmente aos jovens de baixa renda, às mães e também aos comerciantes dessas localidades onde as ONGs atuam. 

O contato com as mães e com os jovens tem como objetivo torná-los multiplicadores das mensagens de consumo responsável. Quanto aos comerciantes, o intuito é conscientizá-los para quem não vendam bebida para menores de idade, nem para pessoas já alcoolizadas.      

Por meio do Jovens de Responsa, esperamos encontrar iniciativas de prevenção simples, eficazes e de baixo custo de serem reaplicadas, as chamadas tecnologias sociais. No futuro, elas podem colaborar com a elaboração de políticas públicas voltadas para o uso consciente do álcool. Somos pioneiros na organização de ações em prol do consumo responsável de bebidas alcoólicas e acreditamos que a educação e a conscientização são o melhor caminho para tratar o tema.

Também temos uma parceria com a ong Ecomarapendi, no Rio de Janeiro, há anos para desenvolver trabalhos de capacitação em cooperativas de catadores. Além de diversas outras iniciativas que cada uma de nossas unidades mantém para coloborar com o desenvolvimentos das cidades onde estão instaladas. Nossa unidade de Aracaju, no Sergipe, por exemplo, envia subprodutos (resultado do processo de fabricação) para a escola municipal agrícola que há na cidade, que transforma isso em compostagem e revende para a comunidade. A receita da venda é revertida para reparos nas instalações da escola. Nesse processo, nós também enviamos os técnicos que ensinaram o processo de compostagem e nos responsabilizamos pelo pagamento de mão de obra e aquisição de insumos como combustível e pó-de-serra, que possibilitam o trabalho. 
 
A Escola Técnica Walter Belian, mantida pela Fundação Antônio e Helena Zerrenner, é outro exemplo do nosso compromisso com a socidade. Instalada em São Paulo, ela oferece um ensino de alta qualidade para a comunidade e para os filhos dos funcionários da Ambev e da Fundação. Assim como a Escola Senai Fundação Zerrenner.    

Além da nossa atuação em prol da comunidade, acreditamos que gerar valor social inclui ainda os empregos criados anualmente na cadeia produtiva da companhia. Graças ao investimento recorde que fizemos no ano passado, mais de 1 800 postos de trabalho diretos foram criados.    

Quanto a gerar valor ambiental, temos um trabalho que é referência de boas práticas. Há 19 anos, todas as nossas unidades seguem o Sistema de Gestão Ambietal (SGA), que padroniza e atualiza as metas de cada uma para reduzir a captação e a quantidade de água usada para produzir as bebidas, diminuir o consumo de energia e a emissão de poluentes e aumentar o índice de reciclagem dos resíduos. O objetivo é manter o compromisso de melhoria da nossa performance ambiental.

 Cada cervejaria tem um gerente de Meio Ambiente e uma Comissão Interna de Meio Ambiente (CIMA), com representantes de todas as áreas produtivas, responsável por treinamentos, suporte para implantação e verificação de conformidade nos procedimentos de controle ambiental.

Até 2012, adotamos a meta, como compromisso assumido com a sociedade, de reduzir para 3,5 litros o consumo de água utilizado na produção de 1 litro de bebida e em 10% a emissão de CO2. Além de reaproveitar 99% dos resíduos gerados nas fábricas. Esses são objetivos globais, traçados pela Anheuser-Busch InBev, e que levarão a companhia a atingir seu sonho de ser a melhor empresa de bebidas do mundo em um mundo melhor. 

As mais recentes conquistadas da Ambev na área ambiental

·         Em 2010, 98,2 % dos subprodutos gerados no processo de fabricação de bebidas foram reaproveitados, o que resultou em uma receita extra de R$ 80,3 milhões para a companhia.

·         Dentre as 10 cervejarias do grupo Anheuser-Busch Inbev no mundo com os melhores índicadores de consumo de água por litro de cerveja, cinco são da Ambev. 

·         As unidades de Curitiba (PR), de Goiânia (GO), de Minas Gerais e de Camaçari (BA), por exemplo, consomem 3,3 litros. Já a de Brasília, 3,2 litros.

·         As fábricas que produzem exclusivamente refrigerantes têm índices expressivamente baixos. A unidade de Sapucaia, no Rio de Janeiro, e a de Jundiaí, em São Paulo, por exemplo, consomem apenas 1,56 litro para cada litro de refrigerante produzido.   

·         Nos últimos oito anos, a companhia conseguiu reduzir seu índice de consumo de água em mais de 27%. O salto foi de 5,36 litros para 3,9 litros. A água é um recurso prioritário para a Ambev, pois representa 95% da cerveja. Preservá-la é vital para a sustentação dos negócios a longo prazo. 

·         A companhia tem diversificado sua matriz energética, dando prioridade ao uso de biomassa e biogás. Isso colaborou para a redução de 35% da emissão de CO2 obtida nos últimos cinco anos. 

A preocupação com o meio ambiente envolve todas as áreas da Ambev. Possuímos, por exemplo, a maior plataforma virtual de desktop do Brasil. O sistema, instalado em 9,5 mil computadores e utilizado por 17 mil funcionários de todos os níveis hierárquicos, tem a maior cobertura entre as empresas brasileiras.

O sistema gasta, em média, apenas 10% da energia consumida por um PC normal e graças a ele, entre 2002 e 2010, a companhia evitou o descarte de 15 mil máquinas.

A área de logística e transportes também tem suas ações voltadas para a contrução de um mundo melhor. Um dos projetos mais recentes é a frota compartilhada

Caminhões que retornariam às fábricas da Ambev vazios depois de abastecer os centros de distribuição passaram a fazer os trajetos de volta carregados de produtos das empresas parceiras.

Em 2010, a Ambev economizou  1.428.371  litros de óleo e evitou a emissão de  3.922  toneladas de CO2 graças ao programa. 

Nossa atuação não fica restrita às nossas fábricas e ao nosso dia a dia. Em 2010, por exmplo, lançamos o “Movimento Cyan - Quem vê água enxerga seu valor”, uma conjunto de iniciativas para mobilizar e conscientizar a sociedade para o uso racional desse recurso natural. 

A ação mais recente do Movimento foi o lançamento, no último mês de março, do Banco CYAN, uma parceria inédita da companhia com concessionárias de água do país. 
Por meio dele, as pessoas têm acesso à média de consumo de água de seu imóvel. E à medida que elas diminuem (ou até mesmo mantêm) o consumo, ganham pontos que podem ser usados como desconto em sites de compras na internet. 

Com essa iniciativa, queremos estimular o consumo racional da água e ajudar na conscientização das pessoas quanto à relevância desse tema, recompensando aqueles que conseguirem diminuir a utilização do recurso. 

Inicialmente, o Banco CYAN está disponível para os 6,2 milhões de imóveis registrados pela Sabesp, ou seja, 23,6 milhões de pessoas de 364 municípios do Estado de São Paulo podem participar. Em breve, outras parcerias com concessionárias de água serão firmadas para que a iniciativa seja estendida a outros Estados do país. 

Além do Banco, o Movimento CYAN tem outras importantes ações para engajar a socidade nessa causa. 

Em conjunto com a WWf – Brasil, adotamos a Bacia Corumbá-Paranoá, no Distrito Federal.

Ela abastece a nossa filial instalada em Gama. Nosso objetivo é a recuperação de mananciais e de áreas degradadas, a preservação da bacia, a realização de estudos sobre o melhor aproveitamento da água pelas indústrias e pela comunidade, além de mobilizar e envolver a sociedade do entorno. 

Três pontos da Bacia foram mapeados e a qualidade da água desses locais está sendo monitorada mensalmente por voluntários - em geral, moradores dos arredores. Eles estão sendo capacitados para fazer isso e têm kit com pastilhas de medição. 

Parte dessa medições está sendo usada para a elaboração do plano de recuperação da área, com foco na preservação de nascentes.

Está em fase final também a elaboração de um estudo socioeconômico realizado com os moradores da Microbracia do Crispim. A partir da pesquisa, será possível entender as reais condições do Córrego Crispim e a relação dos moradores da região com a bacia. 

Paralelo a essas ações, o Movimento CYAN também tem entre suas iniciativas o estudo em conjunto com a Universidade de São Paulo (USP) para calcular a nossa "pegada hidrológica"; realizou um prêmio para reportagens sobre o tema água; o lançamento de uma disputa na internet no site Battle of Concepts para mobilizar jovens quanto ao tema; e ainda o apoio à mega exposição Água na Oca.

Como mencionado anteriormente, temos também parceria com cooperativas de catadores por meio da ong Recicloteca. Nosso projeto com elas, o Reciclagem Soldiária, beneficia diretamente quase 400 pessoas e 500 000 indiretamente. Ele promove o aumento de renda desse catadores e visa também  melhorar a qualidade de vida desses profissionais. Além de aumentar os esforços de reciclagem nos estados do Rio de Janeiro e Paraná. Na área de reciclagem contamos também com o apoio do CEMPRE, do qual somos membros fundadores.  

Para nós, gerar valores econômicos significa investir, contratar, capacitar, treinar, contribuir,  promover. Ou seja, desempenhar um relevante papel para a economia do país. E, é isso o que fazemos. 

No ano passado, realizamos um investimento recorde de 2 bilhões de reais. Para 2011, estamos prevendo apostar mais 2,5 bilhões de reais no Brasil. Isso representa criar quase 2 000 empregos indiretos, contribuir com o PIB do país, arrecadar 13,2 bilhões de reais em impostos – o que nos coloca com um dos maiores contribuintes – , coloborar para o desenvolvimento de inúmeras cidades, nas quais temos operações instaladas e investir em treinamento da nossa gente e dos nossos fornecedores.
 
Temos 29 mil funcionários só no Brasil. Nossa gente é o alicerce do nosso sucesso. Por isso, recursos para treinar e capacitar nossos funcionários são uma prioridade. Somos gente  constantemente estimulada a sonhar grande e buscar nossas realizações. 

Em 2011, o investimento da companhia destinado à Universidade Ambev, unidade corporativa que integra todos os programas de treinamento da empresa, será de R$ 26,7 milhões. Valor 18,7% superior em relação a 2010. 

Por meio da Universidade Ambev, investimos em cursos para qualificar os nossos funcionários, desde os operários das fábricas até o presidente da empresa. Um dos objetivos é ter profissionais cada vez mais capacitados, além de conseguir reter talentos estimulando cada funcionário a fazer parte de um time que cresce junto com a empresa. Em 2010, foram treinadas 41 mil pessoas, somando mais de 38 mil horas de treinamento.

Além de treinar a gente Ambev, buscamos capacitar constantemente também outros elos da nossa cadeia produtiva, como os operadores de logística, os pontos de venda, as transportadoras parceiras, entre outros. Isso porque acreditamos que o benefício é de todos. 

Quanto à nossa responsabilidade como contribuintes, vale ressaltar que sempre apoiamos todas as iniciativas governamentais para coibir a sonegação de impostos, porque acreditamos que a melhor maneira de elevar a arrecadação é com o aumento da fiscalização. 

Em 2009, por determinação do governo federal, o setor de bebidas frias adotou o Sicobe (Sistema de Contagem de Bebidas), um mecanismo que possibilita à Receita Federal um controle fiscal bastante rigoroso. O Sicobe envia informações das linhas de produção das fábricas em tempo real diretamente para o Fisco, permitindo um controle eletrônico dos valores de impostos a serem recolhidos. Fomos a primeira empresa do país a concluir a instalação em 100% das cervejarias.  Com a implantação, a Receita previu um aumento de 10% na arrecadação em 2010. A eficiência do Sicobe já serve de exemplo para outros países. Depois de visitar o Brasil, mais especificamente nossa cervejaria em Gama (DF), o governo do Marrocos implementou um sistema semelhante. Delegações dos governos do México e do Quênia também foram recebidas pela Receita Federal do Brasil.
A expressão “tolerância zero” diz respeito a nossa desaprovação à qualquer medida que descumpra as leis ou fuja à conduta ética e proba. Não toleramos “atalhos” para se chegar a resultados mais rapidamente, quaisquer que sejam. 

NOSSA POSIÇÃO: Nós lemos o relatório e a maioria dessas informações estavam contidas no referido documento. Texto, como vocês podem ver, existe bastante, mas faltaram dados, principalmente no campo social. Notamos que existem muitas iniciativas, mas ainda sem dados que comprovem sua eficácia. As respostas em poucos momentos condiz com o que perguntamos
Sobre os impostos, não duvidamos em nenhum momento que a empresa sonegue impostos, longe disto, o que discordamos é afirmar que impostos devem fazer parte de uma política de responsabilidade social, pois na verdade isto é uma responsabilidade legal. Somente isto.

6- Quantos porcento do faturamente é investido em campanha de consumo consciente com crianças e adolescentes, a atividade foi citada no relatório mais sem dados quantativos e mensuração de resultado. Onde posso obter esses dados ?

Nossa principal ação voltada para a conscientização dos jovens quanto ao uso do álcool é o Programa Jovens de Responsa, mencionado acima. 

A atuação da companhia nessa área começou desde a sua fundação. O nosso produto está associado a momentos de celebração, confraternização e alegria. Não nos interessa o consumo abusivo de bebidas, por isso, desenvolvemos, desde a nossa criação, ações de defesa das práticas de consumo responsável.

No início desta década, fomos a única empresa de bebidas a participar das discussões da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os efeitos do uso nocivo de bebidas alcoólicas. 
Em 2003, lançamos o pioneiro Programa Ambev de Consumo Responsável, norteado pelas premissas da OMS, cujos pilares são: conscientizar a população sobre os riscos de beber e dirigir e estimular o cumprimento da lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas a menores de idade. De lá pra cá, diversas campanhas publicitárias sobre o tema já foram organizadas, como a do "Amigo da Vez", em alusão àquela pessoa que fica sem beber para levar os amigos para casa, a estrelada pelo jogador Ronaldo cujo slogan era "Se beber, não dirija" e também a do Bar de Responsa, que difundiu entre os pontos de venda mensagens como a de não vender bebidas para menores de 18 anos. 

Nos últimos anos, doamos 80 mil bafômetros a representantes do governo de estados e municípios. A doação mais recente aconteceu no Dia de Responsa (15/setembro/2010) quando nove mil aparelhos foram entregues às praças de Rio, São Paulo e Brasília.

Colaboramos com a criação e continuamos apoiando o CISA (Centro de Informação sobre Saúde e Álcool), www.cisa.org.br, uma organização não governamental que, além de organizar pesquisas sobre o tema, dispõe de um extenso e reconhecido banco de dados com informações sobre os danos causados pelo uso abusivo. Também com nosso apoio, o Cisa editou a cartilha "Como Falar Sobre Uso de Álcool com seus Filhos". 

Nossos eventos proprietários trazem ações relacionadas ao Programa Ambev de Consumo Responsável. Exemplos: Carnaval e Skol Sensation – nesse eventos, os consumidores tiveram serviços gratuitos de transporte até o espetáculo, além de fácil acesso a táxis e estacionamentos funcionando até 10 horas depois do fim do evento.

Em 2010, no Brasil, houve uma mobilização histórica da Gente Ambev em torno da causa. Foi o Dia de Responsa (Be(er) Responsible Day), uma iniciativa global e anual da Anheuser Busch Inbev, que se estende por todos os países onde a companhia atua. Nessa data os funcionários são convidados a se tornar, cada um, um porta-voz de defesa das práticas de consumo responsável.

Na ocasião, o presidente da Ambev, João Castro Neves, visitou bares na região da Mooca, em São Paulo, para distribuir cartazes que disseminavam a proibição da venda de bebidas para menores. O dia contou também com doação de 9 mil bafômetros para autoridades do Rio, de São Paulo e de Brasília, entre outras ações.     

O consumo responsável é uma questão vital para a sociedade e para o negócio no longo prazo. Quanto aos investimentos específicos, nós não abrimos os valores destinados a cada área ou projeto. 

NOSSA POSIÇÃO: Tudo isto já sabemos...... Perguntamos : Quantos porcento do faturamento foi investido. E isto não foi respondido. A informação financeira é importante pois revela o quanto uma empresa está interessada em minimizar os impactos do seu produto na sociedade ou se é apenas uma ação pontual.

7- Qual a razão da emissão dos gases de efeito estufa subir de 644.902,4 (ton) em 2007 para 586.739.655 (ton) em 2008. O aumento foi brutal !! Por que ?

Em 2007, a emissão dos gases de efeito estufa foi de 604.902 ton. Em 2008, foi de 586.739 ton. Ou seja, tivemos redução de 9%. No número de 2007 considere um ponto no lugar de uma vírgula.

NOSSA POSIÇÃO: Reiteramos que houve uma inversão de datas por nossa parte.

10- Vocês poderiam divulgar os dados quantitativos de atividade da ouvidoria da empresa ? Como as manifestações são tratadas ? Existe algum trabalho contra ações ligadas a assédio moral de empregados ?

A Ambev é reconhecida como uma das Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil, segundo ranking de publicações com como a Você S/A Exame e o jornal Valor Econômico.
 Em 2010, também fomos eleitos como a Empresa da Década, pela Agencia Estado. Somente no passado foram 18 premiações. http://www.ambev.com.br/pt-br/valores-economicos/reconhecimento/reconhecimento-no-meio-economico

A nossa cultura é baseada na meritocracia, que vai além dos bônus e permite ascensão profissional mais rápida do que a média do mercado – no final do ano passado, 200 profissionais foram movimentados dentro da companhia, entre promoções e troca de área para assumir nova tarefa. Somos constantemente estimulados a sonhar grande e a buscar nossas realizações, como comentamos aqui anteriormente. A gente Ambev é talentosa e motivada. Valorizamos a cultura de dono do negócio, o compromentimento do funcionário com os seus desafios. E, para isso reconhecemos os esforços com a remuneração variável.

 O sistema de desdobramento de metas garante a cooperação entre as áreas e todos aqui trabalhos juntos para o sucesso da companhia – e nosso. A transparência nas relações dentro da companhia é total. 

 Anualmente, realizamos ações que visam valorizar e estimular nossa gente. Um exemplo é o programa Melhores Práticas, um evento no qual os funcionários podem expor soluções, idéias e novos mecanismos que agreguem valor às nossas áreas. O objetivo do programa é identificar e premiar projetos desenvolvidos por funcionários de diferentes hierarquias e áreas nas seguintes categorias: Gente, Financeiro, Comercial (vendas e marketing), Logística, Industrial e Mundo Melhor (Responsabilidade Socioambiental).

 Nossa cultura transparece para a sociedade e chama a atenção dos jovens. No ano passado, recebemos cerca de 90 mil inscritos para o programa de trainee da companhia. Uma primeira selação foi feita no inicio do ano, com foco em recrutar engenheiros industriais e mestres cervejeiros, e no segundo semestre foi realizado o Trainee que acontece desde 2000.  

A companhia em hipótese alguma incentiva ou incentivou qualquer tipo de postura humilhante, pois preza pelo respeito mútuo entre seus 29 mil funcionários em todos os níveis hierárquicos. Para garantir que nenhuma prática desta natureza venha a ocorrer, a companhia possui a Ouvidoria Ambev. O sigilo é total.

NOSSA POSIÇÃO: Não foi isto que perguntamos, mas a metodologia de tratamento sobre os casos da ouvidoria. Sabemos da questão de sigilo, mas dados quantitativos normalmente são divulgados pela empresa.
Sobre o assédio moral, a pergunta foi feita devido a fama da Ambev em ter muitos processos sobre isto e gostaríamos de saber como a empresa trata essas questões

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